Caic Bernardo Sayão, em Ceilândia, faz reforma repleta de significados para volta às aulas
Por Íris Cruz, Ascom/SEEDF
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” A frase do escritor Antoine de Saint-Exupéry virou símbolo do Caic Bernardo Sayão, de Ceilândia. Na história do Pequeno Príncipe, a raposa ensina ao protagonista a importância do cuidado. Na escola, essa responsabilidade aparece na dedicação dos professores e gestores com os estudantes.
Hoje, o Caic está todo colorido e pronto para receber os 1.032 estudantes da educação infantil e séries iniciais do fundamental na volta das aulas presenciais, em 2 de agosto. É como se cada corredor fosse uma página do livro O Pequeno Príncipe. Porém, esse cenário é novidade. Entre os anos de 2020 e 2021, a escola recebeu R$ 508,8 mil repassados pela Secretaria de Educação, oriundos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF).
O valor foi aplicado para revitalização do mundo externo; pintura das paredes; reforma do ginásio, banheiros e refeitório; troca da cobertura de policarbonato dos corredores; instalação de forro no pátio de recreação e sala de informática; criação de espaço externo com mesas e bancos; e restauração do bloco administrativo.
A reforma está na fase final e continua com a construção de rampa para melhor acessibilidade; adequação dos banheiros do ginásio; revitalização da horta e da sala de ginástica; cobertura da arena e do parquinho da área infantil; além da construção de parquinho para o fundamental.
Segundo a diretora Crystiane Sena, a qualidade da educação é favorecida quando há qualidade nos espaços físicos da escola, por isso a reforma é de tamanha importância social.
“Nossa escola é muito grande e queremos oferecer a todos os nossos estudantes mais ambientes de aprendizagem e convivência, onde eles se sintam acolhidos, realizem novas experiências e desenvolvam suas competências e habilidades”, destaca.
Lembrança afetiva
Ainda segundo Crystiane, a escolha do tema Pequeno Príncipe é uma homenagem à professora Rejane Alencar. Ela havia sido escolhida para ser diretora, quando faleceu em um acidente. Em 2020, a chapa de Rejane assumiu e, para homenageá-la, escolheram a raposa como símbolo do Caic. A professora gostava de cantar a música:
“Eu sou a raposinha e uma história eu vou contar
Pra você me ouvir você pode colaborar…
Com a boca fechada e os olhinhos bem atentos….
e os ouvidos???
Estes sim deixaremos bem abertos …”
Além da representação musical, a imagem da raposa aparece como um símbolo de superação de dificuldades, pois, nesse momento de revitalização, os gestores enxergam um processo de renascimento escolar. Agora, os personagens da raposa e do Pequeno Príncipe esperam os estudantes para a volta às aulas em um ambiente novo e repleto de significado.