Nos últimos meses, todos os colégios da cidade passaram por alguma obra. O investimento foi de cerca de R$ 10 milhões gerou centenas de emprego
Ana Luiza Vinhote, da Agência Brasília I Edição: Carolina Jardon
Quando os 20 mil estudantes de Brazlândia retornarem às aulas, vão encontrar escolas de cara nova. Nos últimos meses, os 32 colégios da cidade passaram por algum tipo de reforma, desde o piso até o teto. O investimento foi de cerca de R$ 10 milhões, oriundos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf) e emendas parlamentares. Além de garantir o conforto e segurança de alunos e professores, também gerou centenas de oportunidades de emprego.
Entre os serviços feitos estão pintura, manutenção de banheiros, piso, calçada, telhado, alambrado; revitalização de parquinho; instalação de grama sintética e ar condicionado; construção de estacionamento, entre outros. O coordenador da Regional de Ensino de Brazlândia, Humberto José Lopes, lembra que as unidades educacionais não passavam por intervenção intensa há anos.
“Eram estruturas muito antigas, com diversos problemas. Quando chovia, algumas escolas ficavam alagadas, cheias de lama. Na época da seca, a poeira tomava conta dos colégios”, comenta. “O governador Ibaneis Rocha tem sido muito parceiro da educação, juntamente com o secretário da área Leandro Cruz e os deputados distritais, viabilizando recursos para solucionar problemas crônicos que nós enfrentávamos”, ressalta o coordenador.
Um exemplo de reforma é a Escola Classe Bucanhão. O colégio que comporta 160 crianças da área rural ganhou pintura completa, troca de forro e fiação elétrica, parquinho com cobertura, grama sintética e brinquedos, além da aquisição de gás industrial e a construção de um poço artesiano. “Erámos abastecidos com carro pipa, o que atrapalhava o dia a dia da escola. Muitas vezes comprávamos água para que as atividades não fossem paradas. Agora não teremos mais esse problema”, comemora o diretor da unidade Ronaldo Bontempo.
Com cerca de 200 estudantes, o Centro de Ensino Fundamental Incra 07 também recebeu uma série de serviços. O piso foi totalmente refeito, os alambrados reformados, as lâmpadas amarelas – de vapor de sódio – foram substituídas pelas de LED e uma fossa ecológica foi construída. “Quando os pais e alunos vêm buscar as atividades ficam encantados”, conta a diretora do local Cristine Milane. “A escola rural também tem uma função social. Aqui é onde eles têm a oportunidade de conhecer um teatro, cinema, shopping. Por isso, é um espaço muito importante para eles”, reforça.
Em 2020, a Secretaria de Educação liberou mais de R$ 135,4 milhões pelo Pdaf, de recursos próprios ou por meio de emendas parlamentares, para 13 regionais de ensino. Em novembro do ano passado, foram liberados R$ 2,4 milhões, sendo R$ 935 por despesas de capital – utilizadas para a compra de materiais permanentes, como computadores e impressoras – e R$ 1,5 milhões para as de custeio – despesas para pequenos reparos, como pintura e conserto de telhados e pisos.