Professores debateram boas práticas e compartilharam experiências
João Pedro Eliseu, Ascom/SEEDF
Nesta quarta-feira (19), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, na CRE Gama, o último de uma série de encontros com as Regionais de Ensino voltados para EJA Interventiva. O 1º Encontro Pedagógico Formativo de Educação de Jovens e Adultos (EJA) Interventiva 2024 contou com a presença de coordenadores da Educação Especial e a participação dos professores destas turmas e tinha como objetivos discutir os desafios da EJA Interventiva, apresentar prerrogativas legais de atuação, discutir estratégias pedagógicas e compartilhar experiências de sala de aula.
Durante as apresentações foram abordados temas como as premissas para indicação dos estudantes para EJA Interventiva e também a necessidade da realização regular dos Estudos de Caso previstos para esta enturmação. O Estudo de Caso é uma atividade primordial para que os educadores elaborem planos de ação adequados, personalizados e efetivos para o desenvolvimento e o aprendizado dos discentes.
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Além disso, outra atividade importante da EJA Interventiva é a Adequação Curricular. Adequar o currículo da EJA para cada estudante é ação realizada pela escola que envolve um conjunto de fatores como a elaboração de estratégias pedagógicas de ensino e avaliação voltada às especificidades de aprendizagem. A ferramenta permite ajustes no percurso pedagógico para que as potencialidades de aprendizado de cada aluno sejam desenvolvidas em respeito aos princípios da Inclusão.
Durante o encontro foram reforçadas as características desta enturmação, cujo trabalho acontece no período diurno, é realizado por professores especializados, apresenta flexibilidade de tempo para permanência nos segmentos, idade certa para entrada e possibilidade de inserção no mundo do trabalho. “Não podemos perder o aspecto pedagógico como a finalidade maior da EJA Interventiva”, reforça a professora e psicóloga Lídice Dourado, palestrante do encontro.
A Educação de Jovens e Adultos, de maneira geral, é uma modalidade de ensino que valoriza as experiências de vida e diversidade dos seus estudantes. Criada na EJA e respeitando os mesmos princípios, a EJA Interventiva, de forma exclusiva, direciona-se a estudantes com deficiência intelectual e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), com ou sem associações de outras deficiências. Ela é oferecida em dois segmentos e propõe um atendimento ainda mais personalizado e inclusivo, levando em consideração as realidades singulares de cada aluno.