Mês será voltado para a luta contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
Tainá Morais, Ascom/SEEDF
Secretária de Educação do DF Hélvia Paranaguá, destacou a importância da conscientização sobre a proteção de crianças e adolescentes e a necessidade de um trabalho conjunto entre a escola, a família e a sociedade | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF
“Precisamos trabalhar em conjunto para garantir que nossas crianças e adolescentes estejam protegidos, não somente dentro das escolas, mas seguros em todos os ambientes“. Com essa frase, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, definiu a importância da educação na proteção de crianças e adolescentes. “A escola tem um papel fundamental na prevenção e no combate ao abuso sexual infantil”, disse a secretária que destacou a importância da conscientização sobre o tema e a necessidade de um trabalho conjunto entre a escola, a família e a sociedade.
Com o objetivo de chamar a atenção para a luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, o mês de maio ficou conhecido como “Maio Laranja”. A iniciativa tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de proteger as crianças e adolescentes, promovendo a prevenção e o combate à violência sexual. Além de Hélvia Paranaguá, subsecretários da Pasta e coordenadores regionais de ensino participaram, na tarde desta sexta-feira (5), do evento de abertura dedicado à data, que aconteceu no Auditório Antônio Carlos Magalhães, no Senado Federal.
Durante todo o mês de maio serão realizadas campanhas para combater a violência. A iniciativa conta com a parceria, além da Educação, das demais Secretarias de Estado do DF, como a Justiça, Saúde, Desenvolvimento Social, Segurança Pública e Juventude. Todas as denúncias voltadas para o tema, que podem salvar vidas, poderão ser feitas, anonimamente, pelo Disque 100 ou por meio do aplicativo Proteja Brasil.
Durante a cerimônia, que foi realizada de forma híbrida, o público recebeu palestras com informações e instruções que abordaram os temas: “Formas efetivas de prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes” e “Boas práticas no combate sexual contra crianças e adolescentes”. Além disso, foi distribuído ais presentes um exemplar do Estatuto da Criança e do Adolescente, edição atualizada até maio de 2022.
Hélvia Paranaguá também enfatizou a importância da formação dos professores para lidar com casos de violência sexual dentro das escolas. “É preciso oferecer capacitação aos professores e demais profissionais da educação para que eles possam identificar sinais de violência sexual e agir de forma rápida e eficiente para proteger as crianças e adolescentes“, disse.
De acordo com dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o disque 100 recebeu cerca de 17 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes somente no ano de 2020. O número é alarmante e mostra a importância de se conscientizar sobre o tema.
Para o subsecretário de Políticas para Crianças e Adolescentes da Secretaria de Justiça, Diego Moreno, este mês de maio é importante que a população se una na luta contra a violência sexual e contribua para a proteção das crianças e adolescentes. “As pessoas devem denunciar por diversos motivos, além de diminuir e cessar esses casos, devemos garantir que as crianças e os adolescentes tenham seus direitos”, reforça.
