Investimento foi de cerca de R$ 3 milhões, com obras como cobertura de quadras, construção de parquinhos e recuperação de banheiros e pisos
Lúcio Flávio, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes
Um ambiente em que os alunos possam não apenas aprender, mas ter condições para crescer como cidadãos. Este é o entendimento dos professores e da Coordenação de Ensino de Santa Maria. Para tanto, o investimento, não apenas na parte pedagógica, mas também física, é fundamental. O que explica os R$ 3 milhões aplicados na reforma de escolas da cidade nesta gestão. Um exemplo do comprometimento do governo com a educação foi a entrega, para a comunidade local, da Escola Classe (EC) 01 Porto Rico.
Os recursos para as intervenções de toda natureza são oriundos de emenda parlamentar e do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf). Uma parte menor, mas importante também, vem do Governo Federal, via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Investimento que se traduz, ainda, em dezenas de postos de trabalho.
“As pessoas confundem muito o pedagógico com o estrutural, sem notar que a parte física das escolas também é muito importante, influenciando, inclusive, no aprendizado dos estudantes”, salienta o coordenador de ensino da Regional de Santa Maria, Claudiney Cabral. “Uma escola bonita, bem-arrumada, se torna atrativa para o aluno, fazendo com que ele se sinta bem naquele ambiente e queira ficar ali. Um espaço agradável afeta a autoestima dos servidores, fazendo o pedagógico funcionar melhor”, avalia.
Este ano, pelo menos nove escolas de Santa Maria passaram por reparos significativos em suas estruturas. Nos dois Centros de Atenção Integral à Criança (Caic), os serviços foram de recuperação de banheiros, cozinhas e refeitórios. Nos Centros de Ensino Fundamental (CEF) 103, 213, 316 e 418, banheiros e quadras foram reformados. No CEF 308, os trabalhos se concentraram no revestimento cerâmico das partes internas e externas das 20 salas de aula da instituição, que conta com mais de mil alunos.
Intervenções foram realizadas também nas ECs 116 e 206, esta última a mais antiga instituição de ensino da rede pública do DF em Santa Maria, fundada em 1993. A unidade, com capacidade para quase 600 alunos, também atende 64 estudantes de educação especial. As manutenções no espaço foram desde a troca total da cobertura, de telha de cerâmica para estrutura de metal, forro, laje, além do piso. Também foram feitas as instalações de gás e ajustes na rede elétrica, além do estacionamento, somando investimento de R$ 303,5 mil.
“Estamos em obras desde 2020”, conta o vice-diretor da EC 206, Cléber de Almeida Freire. “Nosso próximo passo agora é a construção da cobertura da quadra de esporte. Vamos torcer para que essa obra aconteça até o fim do ano”, planeja.
Cobertura de quadras
Falta de cobertura já não é problema para o CEF 213 e a EC 116, que passou por intervenções, como a construção de um novo parquinho infantil, com brinquedos feitos de madeira, novo estacionamento com calçamento de bloquete, além de pintura interna e externa e interna do muro. Se a chuva não atrapalhar, a cobertura da quadra deve ficar pronta nas próximas semanas. Uma melhoria que vai beneficiar 750 alunos.
“Agora o parquinho ficou melhor localizado e as novas melhorias tornaram o ambiente mais agradável para nós, servidores, e bem mais propício para os alunos”, elogia a professora Diréia Dias, mãe de uma aluna da 5ª série da EC 116. “Foram ações importantes; com essas obras, realizamos um sonho antigo alimentado desde 2012”, agradece a diretora do espaço, Simeir Gonçalves.
O diretor do CEF 213, Luciano Pereira, reforça que as melhorias físicas nas escolas impactam diretamente no processo pedagógico. “É importante que o estudante tenha uma estrutura que lhe atenda nessas duas frentes, tanto pedagogicamente como em questões estruturais; nós, da 213, nos preocupamos bastante com isso”, diz.
Além da cobertura, em fase já adiantada, a quadra de esporte do CEF 213 terá o piso todo reformado, assim como a ampliação tanto da área de convivência e do estacionamento. “A gente sempre quer que nossos filhos estudem numa escola que dê boas condições para eles”, comenta a manicure Adelaide Helena dos Santos, 42 anos, mãe de dois filhos que estudam na instituição. “Neste governo, as escolas públicas do DF, em todos os sentidos, estão bem cuidadas”, observa.