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5/11/19 às 8h15 - Atualizado em 5/09/24 às 13h55

Rede de Inovação para Educação Híbrida

Início

 

A Educação Híbrida ganhou destaque com o recente episódio pandêmico do SARS-CoV-2. Mais do que uma combinação entre as modalidades presencial e à distância, a Educação Híbrida é uma metodologia didática em que os ambientes físicos e virtuais são vivenciados de forma integrada, possibilitando ampliar as possibilidades de ensino e aprendizagem, bem como fomentar a cultura digital no ambiente escolar e promover uma maior integração entre os envolvidos no processo educacional.

 

Com o objetivo de promover e implementar na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal estratégias de Educação Híbrida, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), fez adesão à Rede de Inovação para Educação Híbrida (RIEH), instituída pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Portaria nº 865, de 8 de novembro de 2022. A partir da parceria com o MEC foi disponibilizada para a SEEDF a infraestrutura tecnológica necessária para implementar o Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF).

 

Localizado na sede I da SEEDF, o Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF) é um espaço de fomento à inovação, equipado com meios tecnológicos que visa promover a produção de Recursos Educacionais Digitais (REDs) que ajudarão a compor estratégias pedagógicas voltadas para a implementação da Educação Híbrida para o Novo Ensino Médio na rede pública de ensino do Distrito Federal. Em 2024, o programa atenderá as quatro Unidades Escolares nas quais o Novo Ensino Médio Noturno está sendo implementado.

 

 

  Implantação da Educação Híbrida em 2024
  CRE Escola Contato
  Ceilândia Centro Educacional (CED) 15 (61) 39016860

53007387@se.df.gov.br

  Ceilândia  Centro de Ensino Médio (CEM) 12 (61) 39016905

cem12@creceilandia.com

  Recanto das Emas Centro de Ensino Médio (CEM) 804 (61) 39018230

cem804drerec@gmail.com

  Paranoá Centro de Ensino Médio (CEM) 01 (61) 93017565
cempa01@gmail.com
___INFORMAÇÕES_______________________________________

  Site da RIEH  

Processo seletivo interno, para selecionar professores de educação básica para compor grupo do Núcleo de Inovação do DF – NIDF da rede pública de ensino do Distrito Federal. 

Edital nº 48/2023     |     Resultado 1ª etapa     |     Resultado Final

 

Histórico e Legislação

 

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↳ Publicação da Portaria nº 865, de 8 de novembro de 2022

↳ Adesão da RIEH pela SEEDF

↳ Guia de implementação da RIEH

 

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Reforma do espaço físico e instalação do Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF)

Formação da Equipe Administrativa e Pedagógica do Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF)

Realização do diagnóstico e planejamento do Programa de Educação Híbrida do Distrito Federal

Definição do cronograma de implementação na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal

 

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Portaria N° 305, de 25 de Março de 2024 – Institui o Núcleo de Inovação do Distrito Federal, como parte da infraestrutura disponibilizada pela Rede de Inovação para Educação Híbrida

19 de abril – Inauguração do Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF)

Abril a setembro de 2024 – Formação dos gestores, coordenadores e professores  das Unidades Escolares selecionadas para o início do processo de implementação. São elas:

CED 15 de Ceilândia

CEM 12 de Ceilândia

CEM 804 do Recanto das Emas

CEM 01 do Paranoá

2º semestre de 2024 – Implementação da Educação Híbrida como estratégia metodológica nas escolas do Novo Ensino Médio (NEM).

 

Portaria 865, de 8 de novembro de 2022que institui a Rede de Inovação para a Educação Híbrida

 

Núcleo de Inovação do Distrito Federal

 

O Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF) é um espaço equipado com meios tecnológicos para a produção de Recursos Educacionais Digitais (REDs) que ajudarão a compor estratégias pedagógicas voltadas para a Educação Híbrida para o Novo Ensino Médio na rede pública de ensino do Distrito Federal.

 

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Objetivo Geral Fomentar estratégias pedagógicas inovadoras, fundamentadas na Educação Híbrida, por meio da produção e utilização de Recursos Educacionais Digitais (REDs) no contexto do Novo Ensino Médio, visando aprimorar a qualidade do ensino e aprendizagem na rede pública de ensino do Distrito Federal.
Objetivos Específicos

● Estabelecer parceria colaborativa com as Unidades Escolares que ofertam o Novo Ensino Médio na Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) para implementar práticas metodológicas de Educação Híbrida.

● Utilizar as instalações e recursos tecnológicos disponíveis no estúdio do Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF) para fomentar a produção de Recursos Educacionais Digitais (REDs). 

● Realizar a curadoria dos Recursos Educacionais Digitais (REDs) produzidos pelo  Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF), visando sua integração no Ambiente Virtual de Aprendizagem da Rede de Inovação para a Educação Híbrida (RIEH).

● Estimular e apoiar a produção de Recursos Educacionais Digitais (REDs) com enfoque nas metodologias ativas de ensino e aprendizagem.

● Ampliar de forma compartilhada e diversificada a oferta de itinerários formativos do Novo Ensino Médio.

● Apoiar a recomposição e a recuperação das aprendizagens no ensino médio de forma sistêmica e personalizada.

 

Ambiente Virtual de Aprendizagem

 

AVA Estudante
AVA Professor

 

Dúvidas frequentes

 

A Educação Híbrida ganhou destaque com o recente episódio pandêmico do SARS-CoV-2. Mais do que uma combinação entre as modalidades presencial e à distância, a Educação Híbrida é uma metodologia em que os ambientes físicos e virtuais são vivenciados de forma integrada, possibilitando ampliar as possibilidades de ensino e aprendizagem, bem como fomentar a cultura digital no ambiente escolar e promover uma maior integração entre os envolvidos no processo educacional. 

A educação híbrida possibilita a incorporação de novos ambientes e processos de aprendizagem, através dos quais “a interação comunicativa e a relação ensino-aprendizagem se fortalecem” (Kenski, 2012, p. 90). É importante destacar que o professor desempenha um papel crucial no processo. Ele orienta o trabalho, identifica áreas para melhorias a fim de alcançar os objetivos, planeja as atividades e seleciona o conteúdo. No entanto, os estudantes também têm uma participação ativa e central no processo, avançando no seu próprio tempo e ritmo, de maneira personalizada e significativa.

A Rede de Inovação para Educação Híbrida (RIEH), à qual a SEEDF fez a adesão em 20 de dezembro de 2022, foi instituída pelo Ministério da Educação – MEC, por meio da Portaria nº 865, de 8 de novembro de 2022 e tem como objetivos promover e implementar na rede de ensino estratégias de Educação Híbrida, além de fortalecer a implementação e consolidação do Novo Ensino Médio. A RIEH disponibiliza o Núcleo de Inovação, o Repositório de Recursos Educacionais Digitais (REDs), o sistema administrativo, o ambiente virtual de aprendizagem e o observatório da Educação Híbrida.

O Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF) é um espaço de fomento à inovação pedagógica, equipado com meios tecnológicos para a produção de Recursos Educacionais Digitais (REDs) que ajudarão a compor estratégias pedagógicas voltadas para a Educação Híbrida para o Novo Ensino Médio na rede pública de ensino do Distrito Federal.

Setor Comercial Norte – Quadra 06, conjunto A, Bloco B, 5° andar, Edifício Venâncio 3.000, (Shopping ID), Brasília – DF. 

Clique para ver no mapa img-responsiva

Por meio do e-mail nidf.subeb@edu.se.df.gov.br

A inovação educacional, por meio de metodologias ativas que priorizem a flexibilização e a personalização da aprendizagem, com ou sem o uso de tecnologias digitais, torna-se imprescindível nos espaços escolares, bem como em orientações, diretrizes e políticas públicas que se direcionam a inadiáveis reformulações pedagógicas.

 

Paralelamente à alteração da carga horária total do Novo Ensino Médio (NEM), por meio da Lei no 13.415/2017, surge a oportunidade da proposta de novas estratégias de ensino e aprendizagem e atualização didático-metodológica na rede pública de ensino do Distrito Federal.

Destaca-se que a ampliação da carga horária do NEM prevê, além da oferta presencial, a oferta de atividades a distância (AADs), obedecendo ao disposto no artigo 17 da Resolução CNE/CEB No 3/2018.

As Atividades a Distância compreendem estratégias de ensino e de aprendizagem praticadas por meio de projetos, trabalhos interdisciplinares, pesquisas e produções, individuais ou em grupo, com o uso de recursos digitais ou não, em tempos e espaços diversos.

Seu planejamento permite a utilização de diferentes metodologias e estratégias pedagógicas, consoante com objetivos e planejamento docente.

O parecer no 37/2023 do Conselho de Educação do Distrito Federal – CEDF, considera que as:

[…] AADs são estratégias privilegiadas para a inserção do estudante na pesquisa, na iniciação científica, no trabalho colaborativo, desenvolvendo, assim, a criatividade, a autoria e o pensamento crítico. Nesse contexto, devem ser planejadas de forma interdisciplinar, contemplando as diferentes áreas do conhecimento, com base em metodologias diversificadas (Distrito Federal, 2023).

Frente às múltiplas possibilidades de aplicação, ratifica-se que o planejamento da unidade curricular deve garantir as AADs como continuidade do conteúdo trabalhado no ambiente escolar, havendo equivalência temática intrínseca às metodologias aplicadas.

Deve-se evitar a fragmentação entre o que é trabalhado em sala de aula e o que é proposto nas AADs de modo que esse recurso não seja resumido ao entendimento de algo próximo a um “dever de casa”.

A proposta é de flexibilização entre metodologias didáticas, porém de modo articulado, evitando-se a compreensão das AADs como mero apêndice dos encontros presenciais regulares.

A carga horária das AADs deverá constar como parte integrante das atividades pedagógicas da unidade curricular, de modo que façam parte de seus elementos didáticos indistintamente.

Vale ressaltar que o cumprimento total da carga horária da unidade curricular se dará por meio das atividades regulares acrescidas das Atividades a Distância, sendo contabilizadas como parte das horas/aulas praticadas no ambiente escolar.

Salienta-se que, nas AADs, a carga horária será cumprida independente do formato idealizado pelo(a) professor(a) (material impresso, tecnologias digitais, projetos, pesquisas, entre outros). Dessa forma, as AADs podem ser propostas de acordo com as particularidades de cada unidade escolar, bem como dos estudantes. Vale apontar que caso o(a) professor(a) opte por utilizar recursos digitais, deverá disponibilizar as AADs para os estudantes que não tenham acesso à internet no formato impresso, correspondentemente.

Diante da aplicação das AADs, o(a) professor(a) deverá adequar o tempo de coordenação pedagógica para realizar o planejamento e a produção do material didático considerando a correlação das atividades presenciais e Atividades a Distância.

Cabe ao(à) professor(a) definir o conjunto de ações a serem realizadas para o atendimento da carga horária correspondente. Nessa direção, o estudante deverá ser informado previamente sobre as regras de aplicação das AADs, assim como o seu acompanhamento e avaliação.

Caberá ao(à) professor(a) o planejamento e a utilização de Atividades a Distância como suporte didático metodológico. Nesse sentido, fazem parte de suas atribuições:
– planejar as atividades em formato impresso e/ou digital, articuladas com a temáticas ofertadas;
– adequar o conteúdo trabalhado nas AAD de maneira que haja correspondência de conteúdo e objetivos de aprendizagem entre os formatos das atividades;
– garantir o acesso e o acompanhamento pedagógico à totalidade dos estudantes da unidade curricular, independentemente da mídia ou estratégia didática adotada para as AAD;
– acompanhar e motivar o estudante quanto à realização das Atividades a Distância ;
– validar a carga horária prevista considerando o cômputo geral das atividades realizadas pelos estudantes.

O item 4 do Caderno Orientador das Atividades a Distância traz algumas sugestões de metodologias ativas como referência de aplicação didática. Vale à pena a leitura para uma posterior pesquisa mais aprofundada. No material trazemos:
– Sala de aula invertida;
– Portfólio
– Estudo de caso
– Mapa mental
– Aprendizagem baseada em projetos
– Aprendizagem baseada em problemas (pbl)
– Lembrando que o docente pode (e deve) buscar outras metodologias que mais se adequem ao propósito didático para os estudantes.

As AADs também podem contar com mídia impressa como possibilidade de acesso ao material didático da unidade curricular.
Porém, é importante lembrar que o planejamento para o material impresso exige atenção quanto à linguagem dialógica, o uso de recursos gráficos (ilustrações, imagens, ícones, tabelas, entre outros), ligações a outras referências e informações (hiperlinks), diagramação atraente e inclusiva e demais recursos que possam favorecer a construção do conhecimento autônomo (e mediado pelo professor).
O material impresso exige produção fundamentada de modo a evitar-se a mera transposição de texto do conteúdo presencial para as Atividades a Distância.
O desenho instrucional, adaptação e formatação (de texto, linguagem, imagens, destaques gráficos, mídias, referências, entre outros) do material impresso, deve privilegiar a aprendizagem autodirecionada de modo a motivar o estudante e engajá-lo o tanto quanto possível em seus estudos.

A despeito do procedimento metodológico adotado, a organização pedagógica para as AADs pode utilizar-se da convergência de múltiplos formatos (impresso, projetos, pesquisas, oficinas, jogos, aplicativos, podcast) e estratégias didáticas, considerando a cultura social e digital vivida cotidianamente pelo estudante.
Deve-se privilegiar a possibilidade do uso criativo dos recursos para oferta das Atividades a Distância, alinhada à perspectiva interativa, colaborativa, flexível e de co-construção, contribuindo para o interesse e envolvimento dos estudantes na dinâmica educacional do Novo Ensino Médio, de modo a considerar a garantia de inclusão, acesso, permanência e êxito na educação pública do Distrito Federal.

A avaliação para as aprendizagens referente às AADs segue os mesmos princípios das Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF, isto é, deve ocorrer de forma processual, contínua e abrangente.
Essa contextualização se faz premente, evitando o equivocado entendimento de que possam ser atividades menos relevantes no cotidiano didático, vindo a ser compreendida, então, como significativa estratégia metodológica integrada ao planejamento da unidade curricular.
No “Caderno Orientador – Avaliação para as aprendizagens” constam direcionamentos que podem contribuir para o desenvolvimento da avaliação para as aprendizagens e fonte de informações que podem dar suporte ao trabalho pedagógico.

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