Projeto é uma parceria com o Instituto Federal de Brasília e reuniu 100 estudantes de Planaltina
Por Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger
Com árvores nativas, flores e muita terra nas mãos, o Cerrado ganhou novos defensores nesta quarta-feira (4). Cerca de 100 crianças da Escola Classe Córrego do Meio, em Planaltina, participaram de uma manhã cheia de aprendizado e diversão no Quintal Produtivo Agroecológico, projeto do Instituto Federal de Brasília (IFB). Entre brincadeiras e atividades práticas, os pequenos se conectaram ao bioma que é sua casa, descobrindo a importância de cuidar do meio ambiente e de adotar práticas agroecológicas.
O projeto, desenvolvido por estudantes e professores do curso de Agroecologia com apoio da Finatec e recursos de emenda parlamentar da deputada federal Érika Kokay, integra o VI Agricerrado— Semana Agrícola do Cerrado para a Sociedade Sustentável. Durante a visita, as crianças aprenderam a identificar árvores do Cerrado que compõem o Sistema Agroflorestal, plantaram e semearam flores, instalaram chapéus-chinês para proteger as plantas das formigas cortadeiras e participaram de jogos educativos, como a Trilha do Quintal Produtivo Agroecológico.
Além das atividades práticas, a presença da palhaça Cocada trouxe ainda mais leveza à manhã. Com seu jeito descontraído, ela encantou os pequenos enquanto reforçava as lições sobre a importância de preservar o meio ambiente. Ao final, as crianças foram recebidas no prédio da Agroecologia para um lanche especial, encerrando a experiência de forma marcante.
Para o professor Paulo Guilherme, coordenador do projeto, a ação transcende o aprendizado técnico. “É muito renovador para nós, servidores do IFB, realizar atividades com crianças do meio rural. Isso fortalece nossas esperanças em um mundo mais justo e sustentável”, afirmou.
Encerrado nesta quinta-feira (5), no IFB Campus Planaltina, o AgricerradoS ofereceu uma programação gratuita e variada com palestras, oficinas, minicursos, exposições, dias de campo e feiras. A iniciativa teve o objetivo de convidar a sociedade a se reconectar ao Cerrado e explorar práticas que integram sustentabilidade e desenvolvimento.
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