Investimento é de R$ 1,9 milhão, verba proveniente do Pdaf e de emendas parlamentares
Ana Luiza Vinhote, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto
A volta às aulas nas escolas do Paranoá e Itapoã será repleta de novidades. Dos 35 colégios públicos da região, 23 passam por reformas neste ano, desde o teto ao piso, incluindo os centros de ensino rurais. Os serviços do GDF transformarão a realidade de cerca de 19 mil estudantes. O investimento é de R$ 1,9 milhão, provenientes do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) e de emendas parlamentares.
Manutenção da parte elétrica e hidráulica, troca de piso, revitalização de salas de aula e banheiros e pintura geral fazem parte das obras na Escola Classe Capão Seco, que custaram R$ 220 mil. A vice-diretora, Naine Farias, explica que o serviço mais importante foi a reforma do telhado. Segundo ela, os pais dos 180 estudantes têm dado retorno positivo sobre a revitalização do local.
“Agora haverá mais circulação de ar e iluminação; antes, as salas eram muito escuras e o calor, insuportável”, lembra Naine. “Faz muita diferença para o aprendizado dos alunos quando o ambiente é confortável e agradável, até porque eles passam a maior parte do tempo aqui. ”
Com 914 alunos, a Escola Classe 01 também é beneficiada pelo pacote de obras – providência que, segundo o diretor, Claudinei Batista, chega em boa hora. “A situação estava bem precária, e tem criança que começa a estudar aqui aos 4 anos e só sai com 11”, conta. “É um pedaço da casa dela”.
O investimento de R$ 103 mil permitiu a reforma de banheiros, instalação de ar-condicionado nas salas, pintura geral e a construção de uma horta em local que até então era apenas um buraco cheio de terra. “É muito importante que o ambiente seja adequado e acolhedor, não só para eles, mas para toda a comunidade escolar”, ressalta o vice-diretor.
O coordenador do Centro Regional de Ensino do Paranoá e do Itapoã, Isac Aguiar, lembra que o objetivo é investir em serviços capazes de proporcionar segurança para evitar a proliferação do novo coronavírus. “Muitas dessas escolas estão há 25 anos sem passar por reformas”, conta. “Além de conforto, focamos em assegurar a revitalização de espaços que garantam a saúde da comunidade escolar”.