Thaís Rohrer, Ascom/SEEDF
Um mês especial para reafirmar a importância das mulheres, professoras e servidoras da Secretaria de Educação do DF com atividades que valorizaram essas valiosas colaboradoras da sociedade. Fechando o ciclo do Mês Mulher Educadora, aconteceu o evento na Escola Parque 307/308 Sul, nesta quinta-feira (28), com muita música e reflexão a respeito de temas relevantes para população.
“A graça da vida não está em saber tudo, mas em aprender a cada dia. Esse mês foi muito especial com essas ações de valorização da mulher. Cuidar de quem cuida de tantas pessoas é necessário e urgente”, destacou a secretária de Gestão de Pessoas da SEEDF, Kelly Bueno.
O Mês das Mulheres na Educação fez parte das comemorações em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. O tema do evento foi Valorização da Mulher e Estratégias de Combate ao Machismo.
“Que sempre lembremos dos nossos direitos de fato, e que todos estejam garantidos no nosso dia a dia. Que a educação seja uma porta para o respeito a todos sempre”, comenta Jackeline de Aguiar, subsecretária de Educação Básica da SEEDF.
A juíza Gislaine Carneiro Campos Reis trouxe a palestra “O histórico da violência contra a mulher e como enfrentá-la”. Ela atua no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santa Maria-DF e pontuou ações afirmativas para garantia dos direitos de meninas e mulheres, bem como uma reflexão para combater qualquer forma de violência.
“Temos que perceber a violência em singelas e aparentemente naturais ações na sociedade, como músicas por exemplo. Temos que refletir esses assuntos e debater pontos controversos em família, na escola e demais ambientes”, afirmou a juíza Gislaine Carneiro.
A magistrada fez um retrospecto dos direitos que as mulheres conquistaram ao longo dos tempos. Alguns avanços do direito feminino são muito recentes, tais como a criação da Lei Maria da Penha e mudanças no Código Civil para que homens e mulheres estivessem em condição de igualdade nos direitos e deveres.
Na palestra, a juíza também mostrou como acontece o ciclo da violência contra as mulheres e instrumentos de combate a ações abusivas.
Educação e cultura popular caminharam juntas no evento da Escola Parque 307/308 Sul para as mulheres. Várias apresentações musicais mostraram a diversidade da mulher brasileira e seus múltiplos talentos na sociedade.
Teve ciranda e ritmos brasileiros com a mestra Martinha do Coco. A professora da rede pública e escritora Cristiane Sobral recitou poemas e cantou sobre a luta da mulher que não quer ser oprimida.
Outros dois grupos representantes da música brasileira se apresentaram, o coral Habeas Cantus e o grupo de RAP Donas da Rima.