Docentes têm 30 dias para apresentar documentação exigida para a posse e outros cinco dias para entrar em exercício
Na última quarta-feira (10), 159 professores da educação básica, aprovados em concurso de 2013, foram nomeados pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, para ocupar vagas abertas por aposentadoria, falecimento ou exoneração. Esta é a segunda nomeação de professores efetivos em 2016, após 69 terem sido chamados para 11 disciplinas em 7 de janeiro — dos quais 39 tomaram posse em 4 de fevereiro. Essas 69 vagas fazem parte das 240 aprovadas em 2015, mas que não foram totalmente preenchidas pelos candidatos convocados à época, quando empossaram-se 171 docentes.
Os nomeados de agora têm 30 dias para apresentar a documentação exigida para a posse, em data a ser definida pela Secretaria de Educação, Esporte e Lazer. Após esse procedimento, eles têm mais cinco dias para começar a trabalhar, uma vez definida pela secretaria a regional de ensino na qual serão lotados — no ato da posse, os docentes podem indicar um local de preferência, mas ele só será confirmado se preencher uma carência definitiva da rede pública.
Do total de nomeados, 22 são para artes visuais, 27 para educação física, 6 para enfermagem (curso técnico), 7 para filosofia, 3 para física, 20 para geografia, 5 para história, 5 para língua espanhola, 39 para língua inglesa, 5 para língua francesa, 4 para língua portuguesa, 4 para nutrição (curso técnico), 4 para química e 8 para sociologia.
Do total de 69 empossados da primeira vez, 13 eram para educação física, 11 para língua inglesa, 4 para história, 2 para geografia, 2 para química, 2 para sociologia, 1 para artes com habilitação em música, 1 para biologia, 1 para física, 1 para espanhol e 1 para atividades (professores do 1º ao 5º ano do ensino fundamental).
No ato da posse, os profissionais puderam escolher a coordenação regional de ensino de lotação para onde querem ser enviados, entre Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião. A escolha foi condicionada às carências definitivas das disciplinas em cada uma delas. As vagas apresentadas foram as que restaram no remanejamento de profissionais, finalizado em 2015, deixadas por vacância. “A gente preconiza a pessoa escolher o que é mais conveniente para ela”, explica o subsecretário de Gestão de Pessoas da secretaria, Isaías Aparecido da Silva.
No momento, não é possível definir o número exato de carências na rede pública de ensino, pois a Secretaria de Educação, Esporte e Lazer faz o procedimento chamado de modulação, no qual identifica o número de turmas e a quantidade de professores necessária para cada escola. Esse processo será concluído antes do início do ano letivo, em 29 de fevereiro.