Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol conta com 12 salas de aula, três laboratórios e espaço de leitura. Unidade funciona nos turnos matutino e vespertino
O Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol, na Fercal, é a mais nova escola da
rede pública do Distrito Federal. Ela facilitou a vida dos cerca de 13 mil moradores de Queima Lençol e das comunidades próximas desde o início do ano letivo, na quinta-feira (15).
São 683 alunos, alternados em períodos matutino (das 7 às 12 horas) e vespertino (das 12h30 às 17h30). Eles estudavam em um prédio temporário em Sobradinho II.
Uma das 676 escolas da rede pública (contando com os 16 centros interescolares de línguas), a unidade de ensino oferece turmas do 4º ao 9º ano — as do 6º e do 7º anos são pela manhã, e as do 4º, 5º, 8º e 9º, à tarde.
A construção da escola decorreu de um termo de ajustamento de conduta firmado entre a Ciplan, empresa de fabricação de cimento instalada na Fercal, e o governo de Brasília, como compensação socioambiental. O valor é de R$ 9 milhões e engloba uma unidade básica de saúde (UBS), ainda não finalizada.
“Temos uma excelente infraestrutura, poucos colégios públicos são tão bons assim. O único problema é a ausência de asfalto”, observa a vice-diretora do CEF Queima Lençol, Lindonor Maria da Paz. Para melhorar a acessibilidade, o governo coloca brita na frente do colégio.
A escola conta com 12 salas de aula, três laboratórios e área de leitura. Além disso, há espaço reservado para quadra de esportes e parque infantil.
A instituição é para quem mora nos arredores, como Giselle Silva dos Santos, de 13 anos, do 7º ano, da comunidade Lobeiral. A mudança da escola de Sobradinho II para Queima Lençol foi uma alteração positiva na rotina dela.
“Ficou mais perto meu caminho até o colégio, demoro menos tempo dentro do ônibus. Sem contar que a escola é nova”, diz Giselle.
A mãe de Giselle, Dearla Silva de Souza Santos, de 30 anos, estava desempregada até conseguir um posto na limpeza na nova unidade de ensino da Fercal. “Para minha família, só tivemos boas notícias: minha filha estuda mais perto de onde mora, e eu consegui um emprego”, conta a auxiliar de serviços gerais.
Dearla é uma das sete funcionárias da limpeza do colégio. Trabalham nele, ao todo, 48 pessoas — entre elas, 33 são professores.