A iniciativa busca fortalecer valores éticos e a convivência respeitosa entre os estudantes das escolas públicas
Por Bruno Grossi, Ascom/SEEDF
Implementando a expansão do projeto Namoral, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu nesta terça-feira (29) uma cerimônia de apresentação do projeto para 90 gestores escolares. A ideia é ampliar a adesão ao programa em 2025, reafirmando o compromisso da Pasta em promover a formação ética e cidadã entre os alunos das escolas públicas. Desde o seu lançamento, em 2019, a iniciativa tem se destacado como um modelo de educação que valoriza o respeito e a inclusão.
Participaram da cerimônia de abertura a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, o secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, o chefe de Gabinete do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), o promotor de Justiça Nísio Tostes e a promotora do MPDFT, Luciana Asper, idealizadora do Projeto Namoral.
No evento, realizado no auditório MPDFT, o Namoral foi apresentado pela promotora Luciana Asper, que mostrou vídeos com notícias recentes das atividades do projeto, já realizadas em diversas escolas públicas, e que são voltadas para estimular a reflexão crítica dos estudantes sobre temas como bullying, preconceito e diversidade. “Aqui existe uma aliança da justiça com a educação. A secretária Hélvia entendeu que o império da lei não tem como existir sem o império da integridade”, ressaltou Luciana.
Queremos que nossos estudantes aprendam o que é uma educação para a integridade, para se tornarem cidadãos íntegros. É na escola que os alunos precisam ter esse conhecimento, e essas virtudes são trabalhadas pelo Namoral, um projeto que transforma vidas.❞
A promotora destacou que a educação é primordial para a obtenção dos objetivos do projeto, que almeja gerar mudanças positivas no comportamento dos jovens. “As mudanças que queremos ver em todos os lugares precisam ser semeadas dentro da escola, onde os nossos futuros líderes estão sendo formados, e o Namoral é sobre isso. O convite hoje é para que os gestores e a equipe pedagógica das escolas conheçam o projeto e saibam que existe uma ferramenta que pode ajudá-los nesse propósito”, concluiu Luciana.
A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, falou aos coordenadores Regionais de Ensino, gestores e equipes pedagógicas presentes sobre os objetivos do Namoral. “Queremos que nossos estudantes aprendam o que é uma educação para a integridade, para se tornarem cidadãos íntegros. É na escola que os alunos precisam ter esse conhecimento, e essas virtudes são trabalhadas pelo Namoral, um projeto que transforma vidas”, realçou Hélvia.
Além das oficinas, que incluem atividades interativas, com jogos, dinâmicas de grupo e rodas de conversa, o projeto promove palestras com especialistas em ética e direitos humanos, que atraem a participação de dezenas de escolas, com número crescente de alunos e professores contemplados. O programa gera um rico espaço de debate sobre a importância da diversidade e os desafios da inclusão, ampliando a compreensão dos jovens sobre seu papel na sociedade.
Os resultados já são palpáveis nas escolas que participam do Namoral. Professores relatam uma significativa melhora no ambiente escolar, com a redução de conflitos e um aumento na disposição dos alunos para resolver desavenças de maneira pacífica. O envolvimento das famílias nas atividades também tem contribuído para a construção de um ambiente educacional mais acolhedor. Foi o que relatou o diretor da Escola do Parque da Cidade (PROEM), Pedro Filho, que já participa do programa nos últimos anos.
“A medida em que a escola foi participando das atividades formativas do projeto, sentimos um envolvimento crescente também entre os professores e os estudantes. Vimos a oportunidade de integrar vários projetos que já existiam na escola com o Namoral, iniciativas que promovem uma reflexão dos estudantes sobre valores, respeito e ética. O desenvolvimento da integridade nos estudantes faz uma diferença muito grande em sua formação acadêmica e pessoal, indo muito além dos limites da escola”, enfatizou o diretor.
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Pedro contou também que o Namoral tem crescido na escola.“O Namoral promove nos alunos e alunas o foco nas missões do projeto, o que é uma forma muito interessante de eles aprenderem, ao participarem de jogos e gincanas. Temos realmente obtido um envolvimento crescente dos estudantes. O Namoral, com a iniciativa dos professores, acabou fazendo parte de um Projeto Diversificado, no contraturno do ensino acadêmico, pois a escola funciona em tempo integral, se destacando assim como uma de nossas grandes iniciativas”, comemorou Pedro, diretor do Proem.
Até o momento, o Namoral já alcançou mais de 20 mil estudantes em 78 escolas de diversas regiões do DF, transformando a maneira como a ética é discutida nas salas de aula. Com a expansão programada para 2025, a Secretaria de Educação espera que o projeto alcance ainda mais instituições de ensino. O sucesso da iniciativa destaca a educação como um poderoso instrumento na construção de um futuro mais justo e inclusivo.