Cerimônia celebra a 1ª edição de redação: Amazônia e Cerrado na Ponta do Lápis
Por Giordano Bazzo, Ascom/ SEEDF
Alunos, professores e diretores das escolas premiadas posam para fotos ao final da cerimônia | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF
Três estudantes do 9º ano de escolas públicas do Distrito Federal foram premiados no I Concurso de Redação “Amazônia e Cerrado na Ponta do Lápis”. A cerimônia ocorreu na última quarta-feira (04), no auditório Neuza França, no Shopping ID. Promovida por uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e o Instituto Amazônia no Cerrado, a iniciativa busca despertar nos jovens o interesse por temas como meio ambiente, sustentabilidade e mudanças climáticas.
Primeira colocada no concurso, Giovanna Eduarda, do CED Incra 08 de Brazlândia destacou a importância dos professores | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF
Giovanna Eduarda Moreira Lopes, do Centro Educacional (CED) INCRA 08, em Brazlândia, conquistou o primeiro lugar e foi premiada com um notebook e uma assistente virtual Alexa. Em segundo lugar, Murilo Rodrigues Cordeiro, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Boa Esperança, em Ceilândia, ganhou um tablet. Já Felipe Machado Silva, do Centro Educacional (CED) São Bartolomeu, em São Sebastião, ficou em terceiro e também recebeu uma Alexa. As professoras orientadoras foram reconhecidas com prêmios e certificados, e as escolas receberam placas comemorativas.
Os estudantes premiados compartilharam como foi participar do concurso. “Pesquisei bastante sobre citações e formatos de redação. Só que, no final, preferi criar meu próprio estilo”, conta Giovanna. Para Murilo, a pesquisa foi essencial. “Você precisa ter certeza do que está falando, usar dados precisos para construir bons argumentos”. Felipe, por sua vez, relatou o nervosismo no processo. “Usei uma folha à parte para organizar o raciocínio e evitar erros de pontuação, estrutura e grafia“.
As professoras destacaram o papel do concurso no desenvolvimento dos alunos. “Nossa escola, que é do campo, já vinha trabalhando o Cerrado há meses. Aproveitamos para aprofundar no tema Amazônia e na relação entre os biomas”, explica Camilla Peres Magalhães, do CEF Boa Esperança. Hanna Eliza Dourado da Silva, do CED Incra 08 de Brazlândia, contextualizou a relevância local. “Estávamos enfrentando várias queimadas, e isso impactou a saúde das famílias e dos estudantes. Foi um tema muito próximo da nossa realidade“. Já Edilene da Silva Coelho Rodrigues, do CED São Bartolomeu, destacou o estímulo proporcionado. “É um desafio, mas motiva muito. Como professores, nosso papel é incentivar e encorajar“.
Gerente de Educação Ambiental da SEEDF, Hamilton Cavalcante discursa durante a cerimônia de premiação | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/ SEEDF
O gerente de Educação Ambiental da SEEDF, Hamilton Cavalcante reforçou a importância da iniciativa. “Cerrado e Amazônia são biomas interligados. O Cerrado é o berço das águas, que abastecem os aquíferos amazônicos. Preservar ambos é essencial para o equilíbrio climático entre o Norte e o Centro-Oeste“.
O presidente do Instituto Amazônia no Cerrado, Eliomar Mota da Cunha celebrou os resultados do concurso: “As redações apresentaram muita qualidade. Claro, há ajustes a fazer para as próximas edições, mas atingimos nossos objetivos. Os estudantes se inscreveram, participaram ativamente e contaram com o apoio dos professores”, concluiu.
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