Em comemoração ao aniversário de Brasília, exposição leva os alunos a mergulharem nas paisagens da cidade
Da Agência Brasília
No mês do aniversário de Brasília, entre 4 e 30 de abril, estudantes de escolas públicas do Distrito Federal poderão participar do projeto Circuito Patrimonial Arte e Cidade e viver as experiências da exposição De ver Cidade, Brasília numa caixa de brincar, no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, e na SQS 308 – a superquadra modelo. A previsão é receber 1,8 mil estudantes e mais 3 mil visitantes.
O Circuito Patrimonial Arte e Cidade leva o público a trajetos mediados na cidade patrimônio e de interações com uma obra de arte. Os estudantes terão a oportunidade de conhecer a cidade e mergulhar em uma experiência artística e educativa com as paisagens de Brasília para criar vínculos com os bens culturais que compõem a área de tombamento da capital.
Os agendamentos para visitação das escolas da rede pública estão abertos até esgotarem as vagas. As inscrições para visitar o projeto podem ser feitas neste site. A iniciativa oferece transporte para escolas que não dispõem de recursos.
Visitas mediadas serão realizadas às 10h e às 15h, atendendo com prioridade as visitas agendadas pelas escolas públicas. A exposição ficará aberta para todo o público a partir de 4 de abril, das 10h às 20h. A entrada é gratuita.
Em segunda edição, o projeto criado pelo coletivo de artistas Entrevazios e realizado pela Mediato, instituição que atua na área de mediação artística e cultural, conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).
“Os estudantes participarão de atividades lúdicas e de uma verdadeira descoberta da cidade em contato com a obra, ao toque e olhar das crianças. Eles poderão manipular, contemplar, reconhecer e vivenciar a cidade através das obras”, informa a diretora criativa da Mediato, Luênia Guedes.
Exposição inclusiva
Outro destaque do projeto é o enfoque na inclusão para pessoas com deficiência (PcD). A experiência conta com audiodescrição da obra completa, tradução e interpretação em Libras para uma visita mediada. Nesse caso, é necessário realizar agendamento.
“Temos obras com acessibilidade em Libras para pessoas cegas, um QR Code com uma audiodescrição em cada peça e um espaço preparado para receber pessoas com mobilidade reduzida”, ressalta Luênia