A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia esclarece que as quedas podem causar ferimentos graves e até à morte
João Gabriel Amador, ascom/SEEDF
Uma suposta brincadeira amplamente divulgada em redes sociais pode gerar danos irreversíveis a crianças e jovens. Chamada de “brincadeira da rasteira” ou “desafio quebra-crânio”, a atividade consiste em derrubar uma pessoa enquanto ela pula, o que gera uma queda sem condições de proteção. Esta suposta “brincadeira” tem sido praticada em muitas escolas do Brasil e os veículos de comunicação mais importantes do país têm dedicado muitas reportagens aos danos causados por ela. Até o momento, não foram registrados incidentes nas escolas do DF.
A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia entrou no circuito distribuindo comunicado alertando sobre os perigos da prática. Segundo a instituição, a queda pode causar lesões irreversíveis ao crânio e encéfalo, além de danos à coluna vertebral. Como resultado, a vítima pode ter seu desempenho cognitivo afetado, fraturar vértebras, ter prejuízos aos movimentos do corpo e, em casos mais graves, levar à morte.
Vale lembrar como dano lateral que os praticantes estão sujeitos a responder por lesão corporal e até mesmo homicídio nos casos que levem a morte de um dos participantes.
A Secretaria de Educação reforça o alerta da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia aos professores e gestores das unidades escolares, de modo a evitar esta brincadeira nas escolas da rede pública, e também como alerta às mães, pais e responsáveis, de forma a conhecerem os danos que ela pode causar e assim prevenirem a sua disseminação.
A conscientização de crianças e jovens sobre os perigos do desafio também é fundamental para evitar danos futuros. Portanto a pasta solicita a ampla divulgação das informações sobre os riscos da brincadeira em escolas da rede e entre a comunidade escolar.