Aldenora Moraes, Ascom/SEEDF
CEF 01 do Cruzeiro teve atividades educativas resultantes da parceria entre a SEEDF e a Sejus
Apaixonados por animais, os estudantes Letícia Ewellyn e Heitor Alves, do 9o ano, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Cruzeiro, tiveram uma manhã lúdica com a participação dos cães da Polícia Civil. A unidade escolar que conta com, aproximadamente, 450 estudantes no turno matutino, participou nesta manhã (16), da Semana de Prevenção ao Uso de Drogas, promovida pela parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (SEEDF) e a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do DF (SEJUS), por meio da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed) e do Conselho de Políticas sobre Drogas (Conen-DF).
Convidados a atuarem com os agentes Sanlac Machado e Yasser Taier, os estudantes participaram da apresentação dos cães farejadores na localização de entorpecentes. “Os adolescentes acreditam que tudo é lícito e que não haverá consequências para suas ações, mas as consequências podem não surgir de imediato, porém vão aparecer, como a dependência ao fazer uso de drogas”, alertou Heitor.
Para a estudante Letícia, a ação com os cães farejadores desperta a atenção dos jovens para um discurso que muitas vezes, é considerado antiquado. “Ouvimos muito falar sobre o efeito negativo das drogas, mas ações como essa são mais efetivas por demonstrarem na prática o que é a realidade para um dependente”, ressaltou a aluna.
A Semana de Prevenção ao Uso de Drogas contará com seminários, rodas de conversa e contação de histórias em escolas públicas do DF. De acordo com Helber Vieira, da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), “o objetivo é buscar caminhos que levem à diminuição progressiva e à superação do uso de drogas. O principal instrumento é a disseminação de informações capazes de promover reflexões sobre as relações sociais e econômicas promotoras dessa realidade construída e mantida por uma multiplicidade de fatores”, explicou o subsecretário.
“É preciso investir em políticas de prevenção ao uso indevido de drogas nas escolas de modo que o conhecimento adquirido no ambiente escolar ressoe em outros espaços sociais”, destaca a professora Paula Ribeiro, do Conselho de Políticas sobre Drogas (Conen).