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4/05/18 às 14h30 - Atualizado em 6/10/22 às 19h03

Escola Técnica do Guará traz ensino pioneiro 

Thaís Rohrer, AscomSEEDF

 

Inovação, liberdade de escolha e profissionalização são pontos chaves na proposta educacional desenvolvida no Centro de Educação Profissional Articulado do Guará (Cepag) – Professora Teresa Ondina Maltese, que teve a inauguração oficial nesta sexta-feira (4).

 

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

“O Cepag traz uma mudança na educação profissional para o país, deixando o Ensino Médio mais atrativo para nossos jovens. Entendemos que o aluno não deve ser obrigado a cursar matérias que ele não tem a mínima afinidade. Queremos tirar essa base engessada para que o estudante curse as matérias de seu interesse”, ressalta o secretário de Educação do DF, Júlio Gregório Filho

 

A proposta, ainda em implantação, é que os estudantes do Ensino Médio do Guará cursem as matérias da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas, no contraturno, tenham a liberdade de fazer o próprio itinerário curricular na área que tenham interesse neste pólo estudantil.

 

A unidade escolar funciona desde agosto de 2017. Hoje o local atende 539 alunos dos cursos de técnico em enfermagem e computação gráfica articulado, e 162 alunos do Mediotec nos cursos de técnico de enfermagem e produção de moda. Mas o projeto prevê muitas outras disciplinas de cunho profissionalizante, além de oficinas de redação, teatro, dança, música e idiomas. “A escolha dos cursos [enfermagem e computação] é fruto de um trabalho conjunto com a sociedade. A proposta é inovadora: dá oportunidade ao aluno do ensino médio de ter educação técnica e regular em tempo integral”, acrescenta o coordenador regional de ensino do Guará, Afrânio Barros.

 

“Parabenizo a todos os envolvidos nesse projeto pela coragem de mudar e trazer novos modelos de aprendizagem que vão além do que está previsto. A inauguração desse prédio significa uma educação diferenciada com mais qualidade e participação de professores e alunos nesse processo”, destacou o ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva. Ele lembra que o secretário Júlio Gregório Filho foi um dos primeiros a defender, em todo o país, a flexibilização da estrutura educacional, proporcionando currículos mais maleáveis com foco na profissionalização futura. “Trata-se de um defensor ferrenho, empenhado na mudança da forma de ensinar que temos hoje, ainda herança do século passado”, reforça.

 

Esse novo modelo de ensino já começa a profissionalizar alunos e os faz alçar novos voos para o futuro. Clenilce Tavera está no 1º ano do Ensino Médio e faz o curso técnico em enfermagem. “Eu vim de Rio Branco para Brasília justamente porque as oportunidades de ensino aqui são melhores. Estou amando estar aqui no Cepag. Esse curso já está me ajudando a me capacitar para realizar meu sonho que é ser médica”, revela.

 

A estudante Lúcila Bruna também faz o curso técnico em enfermagem e conta um pouco do processo de aprendizagem. “A estrutura, os professores e o laboratório estão excelentes. Meu dom é ajudar as pessoas e trabalhar na área de enfermagem. O curso que estou fazendo aqui já tem me proporcionado isso”, conta.

Já é segunda escola inaugurada pela Secretaria de Educação com modelos inovadores para educação nesta primeira semana de maio. No dia 2, foi a vez da Escola Classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá (CAP). A unidade escolar foge do modelo convencional tanto na estrutura física, quanto na proposta pedagógica pensada para os alunos. A ideia é que os estudantes proponham temas e os desenvolvam por meio de projetos, oficinas e roteiros de estudo.

 

“Nós estamos inovando o modelo de educação porque é uma necessidade da atualidade. Não podemos ficar estacionados em modelos ultrapassados que não interagem com a realidade dos estudantes. Essas escolas trazem novas oportunidades de ensino”, frisa o governador Rodrigo Rollemberg.

 

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