Da redação
Em se tratando de um ano atípico, a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer estuda a possibilidade de integrar o evento internacional ao calendário de atividades paralelas aos Jogos Olímpicos, em agosto. Como Brasília será sede de dez partidas de futebol no Estádio Nacional Mané Garrincha, a proposta do governo é aproveitar a ocasião para dar ainda mais visibilidade à Escola de Música. “Neste época, os estudantes estarão de recesso, além do fato de que a capital receberá muitos turistas”, justifica o secretário Júlio Gregório Filho.
Gregório ressalta, ainda, que o formato do evento poderá passar por uma reavaliação positiva. “Independente de ser no verão ou no inverno, a proposta é trazer o viés ainda mais pedagógico para o curso da Escola de Música de Brasília, que não perderá sua identidade nem seu valor educacional apenas por uma alteração de datas”, completa.
As secretarias de Educação e de Cultura também avaliam a possibilidade de buscar parcerias junto à iniciativa privada, para que o custo do evento fique ainda menor. Só para se ter uma ideia, a edição de 2015 garantiu aos cofres públicos uma economia de R$ 9,7 milhões. A 37ª edição do Civebra foi orçada em R$ 2,7 milhões, mas custou R$ 1,4 mi, contra os R$ 12 milhões do ano anterior. Ou seja, o governo de Brasília conseguiu realizar o curso sem abrir mão da qualidade por um valor em torno de 10% do estimado (em relação a 2014) e deixando benefícios – a quantia de R$ 600 mil foi aplicada na compra de instrumentos musicais e equipamentos e na manutenção e pequenos reparos na escola.