Equipamentos são entregues à Saúde e distribuídos à população
Rayane Fernandes, Ascom/SEEDF
A produção de máscaras cirúrgicas e de tecido pela Fábrica Social está a todo vapor. Já foram confeccionados 52,9 mil equipamentos de proteção individual desde o dia 7 de abril, quando o programa retomou as atividades em caráter emergencial e solidário. As máscaras têm contribuído na prevenção da saúde dos profissionais que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus, bem como da população do Distrito Federal. Enquanto houver necessidade, a Fábrica continuará produzindo o material.
Ao todo, foram entregues 22,9 mil máscaras cirúrgicas para a Secretaria de Saúde, o que tem ajudado a manter o estoque da pasta. A última entrega, de 8,9 mil equipamentos, aconteceu na manhã desta quinta-feira (7). De tecido, foram entregues 29 mil máscaras, que estão sendo distribuídas à população e órgãos públicos. Desse total, três mil foram destinadas à Secretaria de Justiça e Cidadania, que priorizou a entrega do produto para idosos carentes do Distrito Federal. Policiais e profissionais de serviços essenciais também receberão equipamentos produzidos pela Fábrica.
No dia 30 de abril, durante entrega à Justiça, o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, elogiou o trabalho desenvolvido pela Fábrica Social. “Isso é muito mais uma fábrica de cidadania e de solidariedade do que de máscaras ou de vestuário. É uma fábrica para construir cidadãos. Estamos empenhados em ajudar o governo a sair dessa epidemia com o menor dano possível”, comentou.
A subsecretária de Integração de Ações Sociais, Thereza de Lamare Franco Netto, pontuou que o trabalho realizado pelas alunas, além de contribuir com a população e com os profissionais de saúde, também promove inclusão social. “Com o aumento da produção das máscaras nos últimos 30 dias, as nossas alunas têm se aperfeiçoado bastante. Isso tem possibilitado que, em casa, elas possam receber encomendas de confecção de máscaras e, assim, gerar renda. Isso é muito gratificante. É um dos grandes objetivos do programa, que tem relação com a inclusão social, principalmente nesse momento de solidariedade e cidadania”, ressaltou.
A fabricação está seguindo as regras de distanciamento social e uso de máscaras. As 140 alunas, todas com menos de 60 anos e fora do grupo de risco, receberam visita do Corpo de Bombeiros ao longo do mês, que orientou como se prevenir e evitar a disseminação do coronavírus. No dia 24 de abril, os militares realizaram a higienização no local de trabalho.
Desde que retomou as atividades, a Fábrica Social já recebeu doações de diversas empresas do DF para a fabricação das máscaras. Entre os materiais recebidos estão TNT, elástico, tecido e linha. Parte das arrecadações chegou por meio do Comitê de Emergência Covid-19, instituído por decreto do governo em março de 2020 e destinado à receber doações para combater o coronavírus.
“A centralização das doações por meio do decreto tem possibilitado ampliar as doações. As pessoas sabem para quem doar. Há uma orientação do governo em relação às suas prioridades. Valorizo essa iniciativa do governo em centralizar e dar uma orientação às pessoas”, comentou a subsecretária Thereza de Lamare.
Quem quiser colaborar, o governo está recebendo, entre outros, insumos e equipamentos. Dependendo do insumo, poderá ser utilizado pela Fábrica Social para confeccionar mais equipamentos para profissionais de saúde e população. A Central de Atendimento 156 está prestando informações aos cidadãos que pretendem realizar doações.
A partir do próximo dia 11 de maio, o uso da máscara será obrigatório para quem transitar nas ruas do Distrito Federal, conforme decreto do governador. Quem for pego sem o equipamento poderá ser multado em valor a partir de R$ 2 mil, podendo ainda sofrer sanções penais. A exigência será pelo tempo que vigorar o estado de emergência no Distrito Federal.
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