ETB recebe o III Diálogos da Educação Profissional
João Gabriel Amador, Ascom/SEEDF
Em um mundo cada vez mais dinâmico, preparar-se para o mercado de trabalho exige formação contínua e de excelência. Seguindo essa realidade, a educação profissional tem ganhado destaque. Para debater a modalidade e suas transformações, a Secretaria de Educação promove o Diálogos da Educação Profissional. Nesta segunda-feira (16/9) foi a vez da Escola Técnica de Brasília (ETB), em Taguatinga, receber o evento.
Para iniciar a conversa, o subsecretário de Educação Básica, Helber Vieira, traçou um panorama sobre o ensino profissional atualmente, identificando as vantagens e obstáculos enfrentados. “Nos EUA e na Europa, mais da metade das pessoas privilegia esse tipo de ensino, com foco no saber fazer. Aqui no Brasil, ainda é visto como uma qualificação menor. As pessoas ainda não enxergam o potencial que essa formação traz de inovações e melhorias para um mundo melhor”, ressaltou.
O subsecretário apresentou ainda números da educação profissional no DF e as metas para o ensino nos próximos anos. “A maioria das nossas ofertas são para os cursos subsequentes e presenciais. O objetivo é expandir esse modelo, sobretudo para os mais jovens, em áreas de maior interesse”, destacou Vieira.
NOVO ENSINO MÉDIO
Em seguida subiu ao palco o diretor de Ensino Médio da SEEDF, Fernando Wirthmann, para mostrar as possibilidades de combinação entre o ensino profissional e o novo ensino médio. “O modelo que será adotado traz uma base curricular comum, com as disciplinas já conhecidas, e uma carga horária destinada a competências de escolha dos estudantes. Essa flexibilidade permite parcerias com o ensino profissional, dando mais autonomia aos alunos”, apontou.
Entre as possibilidades dos itinerários formativos está a formação profissional, destacada pela diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação, Joelma Campos.”É uma oportunidade dos jovens experimentarem, terem contato com diferentes áreas para fazerem suas escolhas futuras com maior embasamento”.
Ao final, a plateia, formada por educadores e estudantes, pôde também expor suas posições e tiraram dúvidas com os representantes da SEEDF.