Intuito é ensinar aos estudantes os direitos que têm e os deveres que isso implica
Rossana Gasparini, Ascom/SEEDF
Foto: Luis Tavares,Ascom/SEEDF
Professores, coordenadores e orientadores pedagógicos da rede pública de ensino do Distrito Federal participaram, nesta quinta-feira (29/8), da aula inaugural do curso Educação, Democracia e Cidadania promovido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), em parceria com a Secretaria de Educação e com a Defensoria Pública do DF. A formação visa a capacitar os participantes quanto aos conceitos de democracia e de garantia de direitos, enquanto estratégia educativa para a formação cidadã dos estudantes.
Na abertura, o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, ressaltou que o acesso aos direitos deve estar em todos os lugares. “Deve estar em casa, na escola, no parlamento, no dia a dia de todas as pessoas. É preciso ensinar direitos e limites, para que não haja violação dos direitos do próximo”.
Foto: Luis Tavares,Ascom/SEEDF
O secretário, que está à frente da pasta há poucos dias, enfatizou que aceitou o desafio com tranquilidade e que pretende deixar sua marca na educação do DF:
“Estou me convencendo de que eu deveria estar à frente da Educação desde o início. Não vou permitir que a burocracia atrapalhe meu trabalho e quero fazer o possível para deixar pelo menos uma mera impressão digital na atividade fim da pasta”.
O presidente da CLDF, Rafael Prudente, explicou que a Casa quis propor um curso mais robusto para os professores da rede pública para que o conhecimento adquirido pudesse ser reverberado nas escolas. “Esse é apenas o primeiro curso. Estamos prevendo outros”.
A Defensora Pública-Geral do DF, Maria José Nápolis, ressaltou o papel de agente de transformação social do defensor público. “Para desenvolver esse papel, um dos melhores caminhos que podemos percorrer é a educação em direitos. Por isso, além de trabalhar com os estudantes da rede pública, queremos transformar a realidade social junto aos professores da rede, que têm a possibilidade de salvar vidas, de lutar pela vida dos nossos jovens, de mostrar a eles os direitos que têm e a possibilidade de crescer na vida”, conta.
O curso tem 60 horas de duração e será realizado às quintas-feiras, à tarde, das 14h às 18h, até o dia 28 de novembro. As aulas serão totalmente presenciais. Cada módulo abordará um tema diferente envolvendo democracia, educação em direitos, direitos da pessoa com deficiência, violência contra a mulher, direitos da infância e da adolescência, entre outros.