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26/11/18 às 9h44 - Atualizado em 6/10/22 às 19h03

DF fecha Paralimpíadas Escolares em 3º lugar

 

Alan Resah, da Redação

 

Entre gritos efusivos e demonstrações emocionadas de satisfação, a delegação brasiliense recebeu o troféu pelo terceiro lugar geral nas Paralimpíadas Escolares 2018. O maior evento do mundo para jovens esportistas com deficiência em fase escolar foi realizado de 19 a 23 de novembro, em São Paulo.

 

Foto: Alan Resah, Ascom/SEEDF

Este é o segundo ano consecutivo que o Distrito Federal figura entre as três melhores equipes, atrás apenas de Santa Catarina (444 pontos e 94 medalhas), em segundo lugar, e São Paulo (1.094 pontos e 153 medalhas), em primeiro. A classificação final da competição é definida por sistema de pontos, que são atribuídos de acordo com o desempenho em cada modalidade.

 

O grupo do Centro-Oeste esteve presente no pódio em todas as modalidades nas quais participou, encerrando a temporada de jogos com a marca de 327 pontos. No total, o DF trouxe para casa 54 medalhas totalizando 21 ouros, 19 pratas e 14 bronzes conquistados por 68 atletas – um incremento de 17 medalhas ante o ano anterior.

 

Entre as equipes do DF que mais pontuaram estão o basquete em cadeira de rodas (medalha de ouro) e futebol de 7 (medalha de prata). A primeira, respectivamente, conquistou o pódio máximo após confrontar o time de São Paulo. Já a segunda, onde jogam jovens diagnosticados com paralisia cerebral, foi vice campeã após perder para a equipe paulista por 4×2, em desempate, nos últimos momentos da partida.

 

No futebol de 7, a equipe candanga luta desde 2010 para chegar na decisão e chegou nas finais sem levar nenhum gol. “Estou muito feliz com o resultado alcançado. Isso é fruto de um trabalho árduo realizado com esses garotos”, disse o técnico Jorge Carvalho. O estudante Carlos Ednaldo, 16 anos, do Centro de Ensino Especial 01 de Santa Maria, ao final da partida, foi anunciado como o goleiro destaque no campeonato. Quem fez a entrega do troféu foi o primeiro goleiro da Seleção Brasileira de futebol de 7, Sebastião Antônio da Costa Neto, hoje com 65 anos. Ele também é vice-presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande). “Quando eu jogava, era difícil ter atletas. Hoje, vendo a quantidade e a qualidade dos jovens participando dessa jornada, me sinto realizado”, celebra o ex-jogador.

 

O basquete de Brasília, bicampeão desde que a categoria foi introduzida nos jogos, reafirmou sua força. “O bicampeonato traz muita felicidade e alegria, pois somou 120 pontos para o DF, colaborando para mais uma vez classificar Brasília em terceiro lugar na contagem geral. E, pra nós, significou confirmar que estamos trabalhando sério e que as vitórias são consequências”, disse o treinador da equipe, Enilson Antonio da Silva.

 

Para o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, “esse resultado é a consolidação do trabalho desenvolvido pelos nossos centros de iniciação desportiva e a maior prova de que o poder de superação desses meninos é maior do que a limitação. A educação e o esporte caminhando juntos trazem grandes vitórias”, celebrou.

 

No total, 989 atletas, de 23 estados e do Distrito Federal, competiram na 12ª edição das Paralimpíadas Escolares, realizada nas dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista.

 

Onze modalidades compuseram o programa da competição: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

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