Estudantes desenvolveram o tema “olhar da juventude sobre a cultura de paz e a pandemia”
Da Redação, Ascom/SEEDF
Os dezenove finalistas do I Concurso Cultural da Segurança Pública para os Colégios Cívico-Militares do DF participaram da cerimônia de prêmios da competição, que ocorreu nesta quarta-feira (16), na Residência Oficial de Águas Claras (Roac).
Todos foram presenteados com um certificado pela participação. Os três primeiros colocados em cada uma das três modalidades –fotografia, vídeo e redação – receberam smartphones, notebooks e tablets, respectivamente para os primeiros, segundos e terceiros lugares.
Eles realizaram trabalhos com o tema “Segurança conectada: o olhar da juventude sobre a cultura de paz e a pandemia”. O concurso foi lançado em parceria pelas secretarias de Segurança Pública (SSP/DF) e de Educação (SEEDF), em setembro.
“Esse concurso terá desdobramentos na Secretaria de Educação, como a realização de outros, mas é principalmente uma forma de desenvolver a cultura de paz e a comunicação não-violenta entre os alunos e também entre os profissionais da educação”, ressaltou.
O secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, também falou da ampliação da iniciativa. “Queremos ampliá-lo a partir do próximo ano, pois esta é de fato uma grande oportunidade de discutir a cultura de paz, principalmente neste momento tão difícil, diante da pandemia e uma forma de atuar na prevenção de crimes”, disse, destacando o apoio do governador Ibaneis Rocha ao modelo de gestão compartilhada de ensino.
Para a estudante Maria Thalita dos Santos, do Centro Educacional 03 de Sobradinho primeira colocada na categoria redação, o apoio da mãe, Maria Madalena, foi determinante para a participação. “A participação da minha mãe foi primordial em todas as etapas”, disse.
A poesia escrita pela estudante abordou o tema empatia. “Por conta da pandemia, estamos vivenciando um momento em devemos observar se nossas atitudes não afetam o outro. Em meu texto abordei o respeito, a tolerância com o próximo e finalizei falando da empatia, da forma amorosa de olhar o outro e de sintonia”, contou Maria, que aproveitou para elogiar o modelo de gestão compartilhada de ensino.
“No início foi complicado, pois era tudo muito diferente. Mas hoje entendo que foi necessário para nosso bem. A escola era muito boa, mas tinham muitos problemas com segurança”.
Byanca Gabrielly, vencedora da categoria fotografia, procurou a coordenação do Centro Educacional 01, da Estrutural, para auxiliá-la na produção.
“Resolvi participar mesmo sem saber qual seria a premiação. Primeiramente, me interessei pela redação, mas por conta da minha idade, não poderia participar. Daí vendo uma situação que se repetia toda vez que ia para casa da minha avó, tive a ideia de produzir essa foto”, contou a estudante.
Diariamente, Byanca presenciava uma senhora idosa, que não podia ir às compras por fazer parte do grupo de risco da Covid-19 e pedia a um garoto da região ir à padaria para ela.
A idosa, de 73 anos, percebeu que o menino não tinha máscara de proteção e costurou algumas para ele, em retribuição. “Esse gesto de solidariedade me tocou bastante e foi o tema do meu trabalho”.
Já o vencedor da categoria vídeo, Guilherme Oliveira, estudante do terceiro ano do Centro Educacional 07 de Ceilândia, finalizou o trabalho em uma semana. “Decidi participar e produzi meu vídeo com uma semana para as inscrições serem finalizadas. Sabia que seria uma oportunidade de melhorar meu desempenho escolar. Ele contou que sentiu o coração muito apertado por conta do tema, que considera muito sensível.
O prêmio também seria uma oportunidade de poder ter um equipamento para trabalhar com webdesign, pois havia terminado um curso e seria uma oportunidade de ajudar minha família”, disse. De acordo com o estudante, o apoio da escola foi fundamental. “Desde o início a diretora da escola me incentivou muito e foi muito atenciosa, do início ao fim”, finalizou.
Após implementação e ajustes por conta da pandemia, o Centro de Ensino Fundamental 01 (CEF 01), do Riacho Fundo II, passa a funcionar com o modelo compartilhado de ensino. A escolha pelo novo formato foi feita comunidade escolar em outubro do ano passado.
Voltado para adolescentes do ensino fundamental II (entre o 6º e o 9º ano) e do ensino médio (1º, 2º e 3º anos), 156 alunos tiveram os trabalhos homologados e avaliados por uma comissão julgadora, composta por profissionais das três áreas. De acordo com o subsecretário de Educação Básica, Tiago Cortinaz, esta foi uma forma de envolver não apenas alunos, mas toda a comunidade escolar no processo.
A última fase da competição terminou domingo (13), com o fim do período de votação, que ocorreu por meio do Instagram da SSP/DF. Mais de 17 mil votos foram dados aos dezenove finalistas.
Atualmente, o Distrito Federal conta com 12 colégios cívico-militares, sendo dez por meio da parceria entre Segurança e Educação. As outras duas fazem parte do convênio com o Ministério da Educação.
📷 Fotografia | |||
Colocação | Estudante | Escola | Prêmio |
🥇 | Byanca Gabrielly Morais Barros | CED 01 da Estrutural | Smartphone |
🥈 | Heleticia Rodrigues Fonteneles | CED 01 do Itapoã | Notebook |
🥉 | José Pedro da Cunha Ferreira | CEF 01 do Riacho Fundo II | Tablet |
📝 Redação | |||
Colocação | Estudante | Escola | Prêmio |
🥇 | Maria Thalita dos Santos Pessôa | CED 03 de Sobradinho | Smartphone |
🥈 | Caroline Victória Carvalho Santos | CED 01 do Itapoã | Notebook |
🥉 | Analice Araújo Farias | CED 308 do Recanto das Emas | Tablet |
📹 Vídeo | |||
Colocação | Estudante | Escola | Prêmio |
🥇 | Guilherme Oliveira dos Santos | CED 07 de Ceilândia | Smartphone |
🥈 | Ygor Silva Tomimatsu | CED 07 de Ceilândia | Notebook |
🥉 | Eduardo Gabriel Ydiriuá da Silva | CED 308 do Recanto das Emas | Tablet |
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