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30/10/18 às 18h57 - Atualizado em 6/10/22 às 19h03

Ciência em ação com estudantes da rede

Thais Rohrer, Ascom/SEEDF

 

Futuros cientistas, professores, químicos entre tantas outras profissões que contribuem para o mundo da pesquisa no nosso país participaram da 8ª edição do Circuito de Ciências das Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Cerca de 4.100 estudantes apresentaram projetos que podem contribuir para o cotidiano da sociedade nas áreas de alimentação, comunicação, cidadania, meio ambiente, construção e muito mais.

 

Foto: Luis Tavares

Com o tema Ciência para à Redução das Desigualdades, o Circuito deste ano contou com 300 projetos selecionados e integrou a Semana da Ciência e Tecnologia 2018. Os trabalhos foram escolhidos durante as exposições que aconteceram em todas as 14 Regionais de Ensino do DF.

 

“Depois de passear pela feira percebi o quanto os estudantes estão empolgados e quanto o circuito incentiva o conhecimento para muitas áreas e profissões. Isso evidencia todo o trabalho de qualidade que é desenvolvido pelos professores dentro e que extrapola os limites das escolas”, afirma o Secretário de Educação do DF, Júlio Gregório.

 

Além dos estudantes, estiveram envolvidos no evento 350 professores responsáveis pelos projetos, 150 docentes avaliadores e 35 coordenadores da comissão central do Circuito.

 

“Esse evento foi o resultado do trabalho desenvolvido pelas Regionais de Ensino para dar fomento à temática da ciência nas escolas. O evento só tem crescido a cada ano. Parabéns para todos!”, destacou a Subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Luciana Oliveira.

 

A estudante Rebecca Alves, do 5º ano, e seus colegas da Escola Classe 27 de Taguatinga levaram um projeto com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). “Nossa ideia é ajudar as pessoas a terem acesso a uma alimentação saudável e barata com plantas que estão disponíveis em todo lugar, mas que muitos não conhecem”, contou a menina.

 

A professora Vânia Barbosa acompanhou os alunos no desenvolvimento do projeto e destacou que os alunos desenvolveram várias capacidades, como: iniciativa, pesquisa de tipos de plantas, benefícios para saúde, entre outros. Ela comentou ainda que o estudo ajudou a deixar muito mais atrativo o aprendizado das disciplinas escolares.

Dos papiros até a internet

Estudantes da Escola Classe Dom Bosco de São Sebastião mostraram a ciência e tecnologia  envolvidas na evolução da escrita desde a época dos pergaminhos, passando pela invenção das prensa de tipos móveis Gutemberg que revolucionou a transmissão de conhecimento na época, até o desenvolvimento da internet e novas tecnologias.

 

Durante todo o processo de preparação do projeto, escolhido para o Circuito de Ciências das Escolas da Rede Pública de Ensino do DF, estudantes da EC Dom Bosco discutiram sobre o desenvolvimento da comunicação e tecnologias.

 

“Percebi que com a evolução da ciência e outros recursos, muitas coisas ajudaram a reduzir as desigualdades. Antes parece que era tudo mais difícil. Hoje temos mais informação quando estamos interessados.”, contou Kerryson Lariel, 9 anos, estudante do 3º ano na EC Classe Dom Bosco.

“Foi demais ver a preocupação desses alunos em buscar possibilidades de transmitir o conhecimento. Eles desenvolveram a oralidade, experimentação e pesquisa. Também aprenderam história, geografia e outras disciplinas de maneiras mais transversal”, completou Júlio Tadeu,  professor de atividades da EC Dom Bosco.

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