Evento reuniu autoridades locais e nacionais no Museu de Arte de Brasília (MAB)
Malcia Afonso, Ascom/SEEDF
Autoridades locais e nacionais prestigiaram nesta terça-feira, 24, a Cerimônia de Educação Patrimonial, promovida pela Secretaria de Educação do DF, para marcar ações em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A anfitriã, Hélvia Paranaguá, recebeu os convidados no Museu de Arte de Brasília (MAB), entre eles, a primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro; a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, e o superintendente do órgão no DF, Saulo Santos Diniz.
O evento representou o começo do Curso de Educação Patrimonial, Diversidade e Meio Ambiente, destinado a professores da rede pública. Também foram relançadas as obras Athos colorindo Brasília e Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo, destinadas a estudantes do ensino fundamental.
“Guardar memórias enriquece as gerações. Estamos semeando os campos. Nosso anseio é que esta seja a primeira de muitas oportunidades para cruzarmos os caminhos e torná-los participativos na concretude do respeito, preservação e cuidado aos bens que narram a nossa história”, afirmou Hélvia Paranaguá.
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“Esse é um legado que queremos deixar para todos: a importância da conscientização da preservação do patrimônio da cidade. A ideia é que esses professores levem a mensagem para as crianças, os adolescentes e os jovens da importância da preservação dessa cidade”, pontuou o superintendente do Iphan, Saulo Santos Diniz, ao falar sobre o curso destinado aos docentes da rede pública de ensino.
O termo de cooperação técnica entre a Secretaria de Educação e o Iphan foi firmado em 2020, para a troca de conhecimento em ações de educação patrimonial.
Também participaram os secretários de Economia, André Clemente, e de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, os subsecretários da Secretaria de Educação e os coordenadores regionais de ensino, entre outros.
A solenidade contou ainda com apresentação dos professores de violão Vinícius Viana e João Ferreira, ambos da Escola de Música de Brasília, e do professor da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) e da Escola de Choro, Gabriel Carneiro.
Formação
O curso on-line Educação Patrimonial, Meio Ambiente e Diversidade tem 254 inscritos. As aulas são no formato auto-instrucional, para que os participantes tenham autonomia. São nove módulos, com carga horária total de 90 horas. As atividades são pela plataforma Moodle, da Eape.
A meta é proporcionar cursos semestrais, para um universo de cinco mil professores, até o ano de 2025.
Literatura
As obras relançadas fazem parte da coleção Patrimônio para jovens, voltada ao público infanto-juvenil. A ideia é trabalhar os conteúdos voltados ao tema em linguagem acessível, de maneira didática. Ambas também estão disponíveis em formato digital.
O primeiro volume é Athos colorindo Brasília. Lançado em 2017, foi elaborado por técnicos da Superintendência do Iphan em Brasília, em comemoração ao centenário de Athos Bulcão. Protagonizado pelo próprio artista, trata da formação de Brasília, com ênfase em seu patrimônio material e imaterial.
O trabalho será entregue a alunos do 4º e do 5º ano do ensino fundamental. Em 2020, a reimpressão da obra também integrou ainda as comemorações dos 60 anos de Brasília. No evento, a presidente e o superintendente do Iphan no DF fizeram a entrega simbólica de exemplares à coordenadora regional de ensino do Plano Piloto, Sandra Cristina de Brito, e à diretora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 Norte, Ana Paula Salim.
Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo , segundo volume, é destinado a alunos do 8º e do 9º anos do ensino fundamental. A obra, que lista as referências culturais apontadas pela comunidade local, teve a participação de 250 pessoas, entre estudantes, professores, gestores e técnicos.
Coube à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, nascida em Ceilândia, fazer a entrega simbólica de exemplares ao coordenador regional de ensino da cidade, Carlos Ney Menezes Cavalcante. Ele estava acompanhado da diretora do CEF 7, Maria Jucenildes Pereira, e da professora Fabiana Martins de Freitas, uma das autoras do livro.