Escola conta com 12 salas de aula, três laboratórios e espaço de leitura. Unidade funciona nos turnos matutino e vespertino
Da Agência Brasília
O Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol, na Fercal, foi oficialmente inaugurado nesta quinta-feira (15).
A escola facilitou a vida dos cerca de 13 mil moradores de Queima Lençol e das comunidades próximas desde o início do ano letivo, em 15 de fevereiro. Faltava, porém, uma solenidade de inauguração.
Morador de Queima Lençol, o estudante Victor Hugo Costa, de 12 anos, desde o começo do ano leva menos tempo para chegar à escola. “Venho de ônibus escolar, e minha casa fica mais perto daqui que do colégio de Sobradinho II, que eu estudava antes. Facilitou a chegada”, disse.
Para o estudante do 7º ano C, a escola é boa, mas ele aguarda a construção de uma quadra de esportes para educação física. “É a aula que eu mais gosto”, disse.
“A escola está pronta e linda. A quadra de esportes só não foi entregue ainda porque identificamos uma nascente no local. Pedi ao Ibram [Instituto Brasília Ambiental] agilidade na emissão da licença ambiental”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na cerimônia desta manhã.
Segundo ele, assim que tiver o documento, a obra será concluída em dois meses. Também está sendo feito um estudo para que seja lançada licitação para contratar uma empresa para asfaltar o acesso à instituição, que fica em uma área rural do DF.
São 683 alunos, alternados em períodos matutino (das 7 às 12 horas) e vespertino (das 12h30 às 17h30). Eles estudavam em um prédio temporário em Sobradinho II.
Uma das 676 escolas da rede pública (contando com os 16 centros interescolares de línguas), a unidade de ensino oferece turmas do 4º ao 9º ano — as do 6º e do 7º anos são pela manhã, e as do 4º, 5º, 8º e 9º, à tarde.
A construção da escola decorreu de um termo de ajustamento de conduta firmado entre a Cimento Planalto (Ciplan), empresa de fabricação de cimento instalada na Fercal, e o governo de Brasília, como compensação socioambiental. O valor é de R$ 9 milhões e engloba uma unidade básica de saúde (UBS), ainda não finalizada.
“Demorou 12 anos para que essa escola chegasse ao ponto em que está. Espero que aproveitem e aprendam muito”, ressaltou o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho.
“Aproveitem, pois não existe transformação social sem educação”, disse o presidente da Ciplan, Sérgio Bautz.
A escola conta com 12 salas de aula, três laboratórios e área de leitura. Além disso, há espaço reservado para quadra de esportes e parque infantil.