Investimento em produtos da agricultura familiar será ampliado e merendeiras terão seus empregos garantidos
Da Redação, Ascom/SEEDF
Autoridades do Poder Executivo, parlamentares, agricultores familiares, merendeiras e gestores participaram na manhã desta sexta-feira, 6/2, de audiência pública, promovida pela Secretaria de Educação (SEEDF), sobre o novo modelo de gestão da merenda escolar no Distrito Federal. O sistema será implementado de forma gradativa, a partir do segundo semestre, e será concluído até 2022.
A medida tem por objetivo melhorar a qualidade da alimentação oferecida em 669 escolas públicas, por meio de um modelo mais eficiente e com menor custo. Atualmente, a SEEDF precisa manter 50 contratos para fornecer a merenda, em razão da diversidade de itens.
Durante a audiência, foi reiterado que as merendeiras terão seus empregos garantidos, porque a legislação prevê a absorção pela empresa que vencer a licitação. Além disto, a empresa ficará responsável pelos utensílios, equipamentos, conservação e manutenção das instalações das cozinhas e dos refeitórios.
Já a compra de produtos da agricultura familiar será ampliada. Em 2019, foram usados R$ 13 milhões dos R$ 39 milhões do FNDE na compra de gêneros do segmento. Com o novo modelo, a intenção é direcionar a totalidade destes recursos para a aquisição de gêneros da agricultura familiar. Os cardápios continuarão sendo definidos pelos 74 nutricionistas da rede, que também terão o encargo de monitorar a qualidade dos alimentos.
A mesa contou com o vice-governador do DF, Paco Britto, o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, e o chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro. O detalhamento do novo sistema foi apresentado pelo subsecretário de Infraestrutura e Apoio Educacional da SEEDF, Cláudio Nelson Araújo Brandão, e a diretora de Alimentação Escolar da pasta, Rosana Mara de Carvalho.
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