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16/09/23 às 18h00 - Atualizado em 16/09/23 às 18h34

Atletismo é fonte de medalhas para o DF nos Jogos da Juventude 2023

A modalidade rendeu sete medalhas para a delegação do DF na competição

Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF

 

Nas 16 modalidades em que os 155 atletas do DF competiram, a que mais trouxe medalhas para casa foi o atletismo. | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF

 

Pernas para que te quero, Os Jogos da Juventude, que acabam neste sábado (16 ) em Ribeirão Preto (SP), revelaram um talento da delegação que representa o DF. Nas 16 modalidades em que os 155 atletas do DF competiram, a que mais trouxe medalhas para casa foi o atletismo. Foram sete medalhas, duas ouro, duas de prata e três de bronze, que evidenciam a dedicação da delegação que colheu bons resultados na competição. O evento que contou com a participação de mais de 4,5 mil atletas das 27 unidades da federação.

 

O atletismo, conhecido como um esporte das massas, é chamado de esporte base. As modalidades ensinam as bases que um atleta precisa em qualquer esporte: nos treinos se adquire força, resistência, tempo de resposta e, principalmente, disciplina. Além disso, nenhum outro esporte é mais acessível: para praticar a modalidade não é preciso nenhum equipamento, nem mesmo o tênis. Em um país com diversos desafios sociais, econômicos e logísticos, o atletismo é considerado um dos principais esporte no Brasil.

 

Se engana, porém, quem pensa que o atletismo é um esporte fácil. Nas diversas atividades que se desenvolvem na modalidade, muito esforço do corpo humano é exigido nas corridas, lançamentos e saltos. Os atletas brasilienses, por exemplo, foram verdadeiros guerreiros. Suportaram o calor intenso, levando seus corpos ao limite da resistência. No final, muitos foram vitoriosos e subiram ao tão sonhado pódio.

 

Luise Rosa foi ouro nos 800 metros e prata nos 3mi mil metros; Pietra Campbell levou ouro nos 100 metros com barreiras; Tiago Guiotti foi prata nos 110 metros com barreiras; João Victor Souza foi bronze nos 5 mil metros, Josué Barros Natividade levou bronze nos 3 mil metros; e a equipe ainda levou medalha de bronze no revezamento livre.

 

Para Betânia Feitosa, técnica do atletismo da delegação enviada pela Secretaria de Educação do DF, é importante exaltar o resultado dos atletas do DF nos Jogos da Juventude. “ Nós participamos de outras competições e como ganhamos medalhas em Aracaju, acreditava que íamos conseguir aqui também, mas tenho que dizer que, superaram minhas expectativas“, diz, “Quero que eles levem o aprendizado de que pra muitos o que importa não é só ganhar. Estar entre os melhores é uma evolução. É um trabalho de lapidação“.

 

Medalhista já na primeira participação

 

Josué Barros Natividade, 15, é estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Sobradinho e se classificou em terceiro lugar na sua primeira participação nos Jogos da Juventude – ficando entre os melhores atletas do país na faixa de 15 à 17 anos. | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/ SEEDF

 

O atleta Josué Barros Natividade, 15, é estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Sobradinho. O jovem, que treina há 6 anos, falou de sua expectativa para os jogos logo na primeira reunião da delegação, dia 23 de agosto. “Espero me classificar na minha modalidade, que é o atletismo, e trazer medalha pro DF“, disse. Sendo um atleta determinado e esforçado, foi exatamente isso que ele fez. Debaixo do sol forte e de uma temperatura de 33⁰ graus, o atleta correu três mil metros na pista quente e, após muito esforço e suor, se classificou em terceiro lugar na sua primeira participação nos Jogos da Juventude – ficando entre os melhores atletas do país na faixa de 15 à 17 anos.

 

Com um enorme sorriso no rosto, Josué conta seus sentimentos após subir no pódio. “Foi uma maravilha, porque nós nos esforçamos todos os dias e quando somos recompensados com algo assim, ficamos bastante felizes. É um êxito“. O atleta também comenta a importância do atletismo para sua vida. “O atletismo primeiramente mudou minha saúde. Eu me lembro que eu ficava sempre doente e ia sempre ao hospital.  Me deu muitas oportunidades como essa viagem. Me ajudou  mentalmente, pois eu era muito ansioso“; e brinca, “Embora eu admita nervosismo na competição, mas tudo bem.

 

 

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