Iniciativa é uma parceria entre a SEEDF e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Por Giordano Bazzo, Ascom/SEEDF
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), promoveu na quinta-feira (21) a ação Pequenos Olhares. Durante o evento, foram entregues mais de 100 óculos para estudantes de 6 a 14 anos de escolas públicas de Taguatinga, Recanto das Emas e São Sebastião. A solenidade contou com a presença da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o secretário executivo da SEEDF, Isaías Aparecido, o promotor de Justiça, Dr. Anderson Andrade e a presidente do CBO, Dra. Wilma Lelis.
“A criança com problemas de visão tem sua capacidade de acompanhar as aprendizagens drasticamente reduzidas”, afirmou a secretária Hélvia Paranaguá. Ela destacou que dificuldades visuais podem levar ao isolamento social. “Se ela não vê direito, ela se retrai. Se ela se retrai, ela não se envolve no processo de ensino-aprendizagem.”
O evento que dá destaque para o projeto é mais do que uma simples distribuição de óculos; representa um marco na promoção da saúde visual e na garantia do direito à educação para crianças e adolescentes. Para Geisilene Alves Ribeiro, mãe de Ithalo Gabriel, de 8 anos, que tem microcefalia e paralisia cerebral, o projeto trouxe alívio após uma longa espera. “Ele já estava há mais de dois anos na fila do SUS. Foi muito importante porque eu não tinha condições de fazer esses óculos”, relatou.
O promotor de Justiça, Dr. Anderson Andrade, destacou a rapidez com que o Pequenos Olhares ganhou força e a importância da parceria com a Educação. “O Ministério Público foi procurado pelo CBO e percebeu imediatamente que a participação da SEEDF seria essencial”, explicou. Com o apoio dessa parceria, mais de 300 adolescentes foram atendidos pelo projeto.
A presidente do CBO, Dra. Wilma Lelis, enfatizou o impacto da iniciativa: “Identificamos algumas crianças com doenças oculares que já foram encaminhadas para tratamento. A maioria, como previsto, precisava de óculos.” Ela ressaltou que muitas famílias enfrentam dificuldades para acessar um oftalmologista ou buscar atendimento por conta própria.
A iniciativa, que já passou por Pinhais (PR), Fortaleza (CE) e Salvador (BA), agora beneficia estudantes no Distrito Federal, contando com a união de médicos, educadores e instituições parceiras, como a OneSight. “São muitas pessoas trabalhando juntas: a Educação, as famílias, os médicos, as empresas. Nós reunimos um grande grupo em prol de cada uma dessas crianças, buscando fazer a diferença na vida de todas elas”, concluiu Dra. Wilma.