Evento no CED 01 reuniu 900 estudantes e destacou a importância do empreendedorismo no desenvolvimento estudantil
Por Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF
Os irmãos gêmeos André Gabriel e André Rafael Gonçalves pensam em empreender no futuro | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.
A disciplina Projeto de Vida do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II oferece aos 900 estudantes da escola uma perspectiva paralela ao tradicional percurso acadêmico de ingresso em universidade. Nela, os alunos desenvolvem projetos inovadores e habilidades empresariais e têm a oportunidade de apresentar as empresas que criaram durante a Feira do Empreendedor, que acontece nesta terça (27) e quarta-feira (28), com a presença dos professores para avaliação dos projetos.
Para realizar a disciplina, a escola conta com a parceria do projeto “ALI-Educação Empreendedora” do Sebrae-DF, que forneceu aos alunos noções essenciais sobre empreendedorismo. Wesley Santos é um dos professores responsáveis pela iniciativa na escola e detalha o trabalho desenvolvido com a autonomia dos alunos.
“A ideia do projeto é oferecer aos alunos uma perspectiva além da faculdade e do curso técnico. O empreendedorismo é uma alternativa viável, e os alunos demonstram afinidade com a área. São eles que desenvolvem a fase inicial do projeto, o produto, a logo da empresa e a comercialização, tudo com total autonomia,” explica Santos.
O empreendedorismo é uma alternativa viável, e os alunos demonstram afinidade com a área. São eles que desenvolvem a fase inicial do projeto, o produto, a logo da empresa e a comercialização, tudo com total autonomia.
Todos os trabalhos são avaliados e os grupos podem receber até três pontos em todas as disciplinas. A empresa que mais se destacar durante a feira ganhará um passeio promovido pela escola.
Entre os projetos apresentados nesta terça (27), um dos destaques foi a empresa de alfajores AlfaJoy, que comercializa o produto nos intervalos das aulas. O estudante João Vitor Santos, de 17 anos, é um dos seis integrantes da empresa e explica a missão e os valores do negócio, propostos com a ajuda dos colegas.
“Nossa empresa traz uma inovação na gastronomia com diferentes tipos de alfajores. Estamos vendendo várias unidades e, com base nas nossas projeções, conseguimos uma margem de lucro significativa, o que é muito animador para todos nós,” contou João Vitor.
Ele destaca ainda o faturamento mensal do negócio. “Com base nas nossas projeções, vendendo 30 alfajores diariamente, inclusive fora da escola, calculamos um lucro médio mensal de R$4.800. Após descontar os custos de R$2.247, nossa margem de lucro é de R$1.800. Dividindo esse valor entre os seis membros da empresa, cada um recebe um lucro médio de R$300,” conclui.
Buscamos desenvolver a capacidade dos nossos estudantes de identificar problemas e oportunidades, criar soluções e investir recursos em algo positivo para a sociedade.
O diretor do CED 01, Júlio Moronari, ressalta a importância da iniciativa para o desenvolvimento estudantil. “Com o projeto de empreendedorismo, buscamos desenvolver a capacidade dos nossos estudantes de identificar problemas e oportunidades, criar soluções e investir recursos em algo positivo para a sociedade,” destacou.
O diretor da escola, Júlio Moronari, celebra os trabalhos dos alunos durante a Feira de Empreendedorismo | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.
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Os estudantes, desde pequenos, são envolvidos com a empresa da mãe, uma floricultura. “A experiência que adquirimos aqui é a base para nossos futuros empreendimentos, e os professores da escola têm sido muito importantes nesse processo. Já estamos dando continuidade ao projeto para o nosso futuro junto à floricultura da nossa família”, acrescenta André Gabriel.
