Educadores foram selecionados entre mais de 10 mil inscritos em todo o Brasil
Lívia Barros e Tainá Morais, Ascom/SEEDF
Cinco professores do Distrito Federal, três deles da rede pública de ensino, foram finalistas do Prêmio Educador Transformador, uma iniciativa do Sebrae, em parceria com o Instituto Significare e a Bett Brasil. O prêmio visa reconhecer e celebrar os educadores de todo o país que fazem a diferença na vida de seus alunos com projetos inovadores. O objetivo é encorajar os estudantes a desenvolverem ideias e respostas para problemas reais do cotidiano. Os finalistas foram selecionados entre mais de 10 mil inscritos em todo o Brasil.
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A escola Classe Córrego do Ouro concorreu com o projeto “Ciência é Ouro”, que consiste na realização de atividades experimentais das ciências físicas e biológicas propostas em consonâncias com o currículo de ciências naturais dos anos iniciais.
Os temas são trabalhados em forma de álbuns que trazem o conceito e imagens para serem pintadas, recortadas e coladas. De forma lúdica, a criança assimila os principais conceitos e se diverte colorindo e montando seu álbum.
Apesar de não receber a premiação, a vice-diretora da escola, Adva Girlene, afirma que é gratificante saber que o trabalho está sendo valorizado. “Ao receber a notícia que éramos finalistas, senti uma felicidade, valorização, certeza que contribuo de forma relevante para a educação das crianças desta comunidade que amo tanto. São 23 anos de magistério, 23 anos de Fercal. É maravilhoso ter o reconhecimento do trabalho desenvolvido”, destaca.
O projeto Energia Solar Fotovoltaica, do CEF 11, no Gama, foi vencedor da feira de ciências da escola no ano passado e consiste em produzir energia elétrica autossustentável a partir de placas fotovoltaicas.
A diretora, Leila Rodrigues, conta que o objetivo é se tornarem uma escola 100% sustentável. Segundo ela, a instituição já economizou mais de R$5 mil de energia, após investirem na compra e na instalação das placas solares fotovoltaicas.
O professor Moisés Gonçalves, do CEM 01, desenvolveu o projeto Mundo da Fake News, que envolveu professores de sociologia, história, artes cênicas e português.
O projeto teve como base o estudo do impacto das Fake News na sociedade que propõe a conscientização por meio da ludicidade e do teatro. A proposta é produzir cenas icônicas do cinema com uma informação falsa cercada de outras verdadeiras e suas consequências desastrosas.
“Como se trata de um projeto transversal, ele tem uma estratégia pedagógica que possibilita a interdisciplinaridade e a abordagem de temas contemporâneos, permitindo que assuntos pertinentes ao estudante sejam inseridos no contexto de aula”, explica Moisés.
O prêmio foi dividido nas categorias Educação Infantil, Ensino Fundamental — Anos Iniciais, Ensino Fundamental — Anos Finais, Ensino Médio, Educação Profissional, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Superior.