Classe faz parte do grupo prioritário da campanha de vacinação
Da Redação, Ascom/SEEDF
Até o dia 31 de maio, os professores das escolas do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA) e superior do Distrito Federal podem se vacinar contra o vírus influenza que causa a gripe. A lista completa dos postos de vacinação está disponível aqui.
Começou na última segunda-feira (10) uma nova fase da campanha de vacinação. Agora, além dos professores das redes pública e privada, a imunização abrange idosos com 60 anos ou mais; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; caminhoneiros; portuários; profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; e povos indígenas.
A vacina pode ser tomada junto a outras (como contra a covid-19) e é fundamental para reduzir o número de internações, complicações e óbitos pela doença. A dose aplicada protege contra os vírus A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09, A/Darwin/9/2021 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria, tendo sido desenvolvida a partir das cepas em circulação no Brasil). Após a imunização, em duas a três semanas passam a ser detectados anticorpos contra a doença. A duração varia de seis a 12 meses, dependendo do indivíduo, fato que justifica a vacinação ocorrer anualmente.
A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é imunizar ao menos 90% das pessoas de cada um dos grupos prioritários. Em 2022, o índice de adesão da população foi abaixo do esperado: o maior foi entre os idosos com mais de 60 anos, chegando a 73,3%. Menos da metade das gestantes (47,5%) e das puérperas (48,2%) procuraram um dos locais de vacinação. A cobertura ficou em 59,7% para crianças, 62,8% para professores, 52,8% para trabalhadores de saúde e 31,7% de pessoas com comorbidades. Das 933.502 doses aplicadas no DF no ano anterior, 575.698 (61,7%) foram para os públicos prioritários. As demais foram aplicadas após a liberação para todos os públicos.