Em comemoração, melhorias foram feitas na escola, que ganhou um laboratório de novas tecnologias
Gizella Rodrigues e Tainá Morais, Ascom/SEEDF
A Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) completou, em agosto, 34 anos e os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal ganharam de presente um espaço renovado para se especializarem. O aniversário foi comemorado na segunda semana de agosto e contou com uma série de atividades, como a reforma do auditório e a inauguração espaço para os professores elaborarem materiais pedagógicos e levarem para sala de aula, além de palestras e programação cultural.
A semana começou com a reinauguração do auditório da Eape, que fica na 907 Sul. O espaço foi totalmente reformado em apenas 12 dias. A obra foi realizada através de uma emenda parlamentar, com o objetivo de trazer mais conforto e qualidade para os servidores que utilizam o espaço para as formações.
Presente na cerimônia de entrega da reforma, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, parabenizou os servidores e disse que investir na formação continuada dos profissionais da educação é compromisso de sua gestão. “Nosso intuito, além de incentivar, é trazer qualidade para nossos servidores”, reforçou.
A subsecretária de Formação Continuada da Secretaria de Educação, Maria das Graças de Paula Machado, ressaltou que a Eape é referência no Brasil e um orgulho para o DF. “A Escola de Formação Continuada é a primeira do Brasil nesse formato, onde mestres e doutores que já são professores da rede pública passam por um processo seletivo para fazer formação continuada dos seus pares. A formação continuada do professor faz diferença na escola”, afirmou.
Labcrie
Também como parte da comemoração dos 34 anos da Eape, a rede pública de ensino do DF ganhou uma unidade do Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica (Labcrie). Trata-se de um projeto financiado pelo Ministério da Educação que vai montar 27 laboratórios em todo o país para estimular docentes e gestores a ampliarem o uso educacional das tecnologias, novos equipamentos, plataformas digitais e metodologias inovadoras.
O espaço permitirá que os professores desenvolvam as competências necessárias para gerar inovação nas práticas pedagógicas. No DF, o laboratório funciona em uma sala da Eape e o Ministério da Educação financiou a montagem do espaço, com mobiliário, equipamentos e softwares. O programa inclui formação teórica e prática em cultura digital, metodologias ativas, aprendizagem baseada em projetos/problemas, gamificação, cultura maker, pensamento computacional e robótica.
Segundo a subsecretária Maria das Graças, o local servirá para a formação de mais de 35 mil servidores, para depois atender mais de 60 mil estudantes. “Esse é um momento ímpar na educação do Distrito Federal. O Labcrie vai fazer diferença nas escolas. Começamos a formação dos nossos formadores para depois instruir os profissionais que atuam nas unidades escolares”, afirmou.
Estiveram presentes na inauguração do Labcrie, a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, o ministro de Estado da Educação, Victor Godoy Veiga, o secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte.
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