Os recursos podem ser utilizados para melhoria nas escolas, que vão desde a compra de materiais a manutenção das unidades
Redação, Ascom/SEEDF
No primeiro semestre de 2022, foram pagos R$ 64.910.330,50 do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) para as Coordenações Regionais de Ensino (CREs). Parte do montante, R$ 33.813.463,50, é proveniente da Secretaria de Educação e o restante, R$ 31.096.867, de emendas parlamentares. Os recursos são utilizados pelas unidades escolares para despesas de custeio e capital.
A destinação depende do tipo das despesas. No caso das despesas de capital, a verba pode ser utilizada para aquisição de materiais permanentes que se incorporam ao patrimônio, como mobiliário e computadores. As despesas de custeio podem ser destinadas à aquisição de materiais de consumo, realização de manutenção nos prédios e contratação de serviços de pessoa física ou jurídica.
A transferência dos valores às regionais tem como condição o cumprimento de requisitos, como a apresentação da prestação de contas anual dos exercícios anteriores e a regularidade das prestações de contas parciais do período em que os recursos estejam sendo utilizados.
Melhorias garantidas
O PDAF é a ferramenta necessária para que cada gestor escolar possa realizar uma gestão verdadeiramente democrática com segurança e respeito que toda comunidade escolar merece, assim definiu a coordenadora da Regional de Ensino de Samambaia, Paula Tredicci. “São os nossos tributos fazendo a diferença na nossa sociedade”, completou.
É a partir desta garantia de recursos que as unidades escolares se programam junto às suas comunidades para a realização de pequenos reparos, melhorias patrimoniais e das instalações, além da aquisição de insumos e materiais que garantam o bom funcionamento de todas as nossas escolas. “Tudo conforme as suas necessidades e os seus planejamentos”, reforçou Paula.
O coordenador regional da Ceilândia, Carlos Ney, também acredita que o PDAF é fundamental para o avanço das unidades de ensino. “Podemos dividir a situação das escolas públicas em dois momentos, antes e depois do PDAF. O Programa permitiu que ao longo dos anos houvesse uma melhora na qualidade estrutural das escolas, além de ser um facilitador na compra de insumos de consumo rápido”, explicou o CRE.
Com o PDAF, o dinheiro público chega efetivamente nas unidades, de forma desburocratizada e transparente. “Os gestores que têm a capacidade de visualizar o real problema enfrentado dentro da unidade escolas e utilizar o recurso de forma correta”, reforçou Carlos Ney.
PDAF Ordinário pago pela Secretaria de Educação:
Coordenação Regional de Ensino | Valor pago |
Brazlândia | R$ 1.522.640,00 |
Ceilândia | R$ 4.911.127,50 |
Gama | R$ 2.607.525,00 |
Guará | R$ 1.406.477,50 |
Núcleo Bandeirante | R$ 2.105.652,50 |
Paranoá | R$ 1.887.090,00 |
Planaltina | R$ 3.272.745,00 |
Plano Piloto | R$ 2.396.693,50 |
Recanto das Emas | R$ 2.145.412,50 |
Samambaia | R$ 2.755.892,50 |
Santa Maria | R$ 2.025.477,50 |
São Sebastião | R$ 1.829.565,00 |
Sobradinho | R$ 2.181.437,50 |
Taguatinga | R$ 2.765.727,50 |
Valor total | R$ 33.813.463,50 |