Calendário escolar originalmente proposto será reformulado de forma a permitir que os estudantes da rede pública tenham mais tempo para se ambientarem ao ensino mediado
João Alberto Ferreira, Ascom/SEEDF
O secretário de Educação, Leandro Cruz, decidiu ampliar o período de acolhimento dos estudantes da rede pública até 13 de julho, a fim de que eles tenham mais tempo para se ambientarem melhor às aulas mediadas ofertadas pelo Escola em Casa DF, o programa feito pela Secretaria de Educação para fazer a travessia da pandemia até que as aulas presenciais possam ser retomadas. Em sua decisão, o secretário considerou o desejo da categoria dos professores. O calendário originalmente proposto será reformulado de forma a se readequar a esta decisão. Ele será divulgado oportunamente à comunidade escolar.
O esforço de escolas e professores para a retomada do ano letivo prossegue, com a única diferença de que as presenças não serão registradas a partir da próxima segunda-feira, 29/6, como previsto, mas só a partir de 13 de julho. As escolas e os professores devem manter sua agenda de reuniões de esclarecimentos dos estudantes e seus familiares, além de prosseguirem o mapeamento daqueles que ainda não compareceram, de forma a incluí-los no Escola em Casa DF.
O programa é inclusivo. Por isso, a Secretaria está empenhada em ampliar os acessos ao Google Sala de Aula pela Internet. Na semana que vem vai lançar um aplicativo, desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), possibilitando o acesso dos estudantes sem Internet apenas com um telefone com chip ativo em seus celulares. Também estão em tratativas finais a contratação de um pacote de dados com cobrança reversa, além de canais de TV para a transmissão das teleaulas.
Os estudantes sem acesso localizados pelos mapeamentos feitos pelas escolas, seja por falta de equipamentos ou de sinal em suas regiões vão receber material impresso. A frequência e a avaliação serão feitas pelos professores por meio da realização de atividades. A Secretaria, no entanto, incentiva a escolha da plataforma, porque, diferente das opções impressa e das teleaulas, ela permite a interação com os professores.
Os gestores das escolas estão buscando soluções para que todos professores tenham acesso à Internet e computadores. Os professores que tiverem problemas devem pedir apoio às regionais de ensino para uso de computadores ociosos neste período de teletrabalho, além dos equipamentos da rede das escolas com as aulas suspensas. A situação será avaliada caso a caso. Independentemente disso, os professores do grupo de risco receberão o equipamento para atuar em casa.
O período de acolhimento aos estudantes foi programado para que as escolas solucionem os problemas apresentados. Os estudantes devem procurar a unidade escolar onde estão matriculados para resolver os problemas apresentados. As unidades estão preparadas para auxiliá-los tirando dúvidas quanto ao acesso da plataforma e à distribuição dos materiais impressos e teleaulas.
•·•·•·•·•·•·•·•·•·••·•·•·•·•·•·•·•
Leia mais:
App do Escola em Casa DF chega gratuitamente às lojas virtuais na semana que vem