O foco são as atividades das secretarias escolares pelo Google Sala de Aula
Nathália Borgo, Ascom/SEEDF
As aulas no Google Sala de Aula, em breve, vão valer para o ano letivo. Pensando além das funções pedagógicas, a Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) vai promover nesta quarta-feira (3/6), às 15 horas, no canal da Eape no Youtube, a live “O Google Sala de Aula e a Secretaria da Escola”. O objetivo é mostrar, na prática, como os secretários das escolas podem extrair registros de notas, fazer planilhas e incluir responsáveis pelos estudantes nas salas de aula virtuais usando a plataforma. A explanação será feita pelo assessor da Eape, André Rocha.
A apresentação deve durar em torno de 60 minutos, com compartilhamento de telas e demonstrações, na prática, das ferramentas voltadas ao dia a dia das secretarias das escolas, público alvo da live. “Nosso intuito é dar atenção para a Carreira Assistência da Secretaria de Educação, abraçar esse pessoal e dar suporte a eles dentro dessa linha de trabalho. O secretário escolar precisa ter acesso à sala de aula virtual que o professor está montando e, a partir daí, fazer a administração, compilar as informações de nota, para emitir boletim do estudante e outras inclusões no sistema”, justifica o palestrante.
A conexão dos secretários na plataforma será mais discreta. Eles não terão acesso às salas para postar materiais. Nas salas de aulas criadas existem dois tipos de personagens, o professor e o estudante. Cada sala poderá contar com até 20 docentes. Por isso, esse profissional vai entrar na sala como um professor auxiliar, porém, sem fazer o uso pedagógico do espaço, com atividades e tarefas, mas com a função exclusiva de extrair planilhas de notas e participação, para trabalhar conforme o ritmo da escola onde atua.
Entretanto, o trabalho é conjunto. Logo, a participação dos professores na live desta quarta-feira também conta para a fluidez das atividades no Google Sala de Aula. Os docentes precisam entender o lançamento das notas, para que as planilhas fiquem mais completas. Apesar da responsabilidade do secretário em obter esse documento, a do professor é fazer o preenchimento adequado.
André Rocha é pedagogo, licenciado em Computação e possui certificação Google Innovator. Em 23 anos de SEEDF, há quase 10 anos trabalha com a formação continuada de professores, promovendo oficinas e cursos na secretaria. Em 2015, criou o curso para ensinar as funcionalidades das ferramentas Google na rede pública de ensino e, entre 2017 e 2018, coordenou a adaptação para o atual G Suíte.
Para ele, a crise da pandemia do coronavírus apresentou algumas fragilidades tanto no sistema de ensino como de profissionais que ainda não estavam plenamente abertos ao uso tecnológico, mas que, agora, estão de certa forma sendo retirados de uma zona de conforto. “É uma situação atípica, que pode ser observada de maneira positiva, pois está forçando as pessoas a se qualificarem. O afastamento tornou útil a aproximação virtual. Vale ressaltar que estamos tentando alcançar todos, de maneiras alternativas. À medida que formos caminhando, vamos abraçando as pessoas com o que está disponível e o que será disponibilizado, para tentar corrigir as falhas. É um processo de aprendizado profissional e pessoal muito grande para toda a rede, desde o secretário de Educação até na ponta”, esclarece o assessor André.