Durante as férias escolares, instituições de ensino da cidade passaram por reformas que melhoraram as condições para estudantes e professores
Ary Filgueira, Da Agência Brasília
São 42 escolas públicas em Samambaia. Segundo a coordenadora regional de ensino da cidade, Franquilene Silva Machado Fernandes, todas tiveram algum tipo de reparo antes de receber os alunos. “Passamos o fim do ano em obras para deixar o ambiente escolar mais agradável”, garante.
A fachada da Escola Classe (EC) 604 ilustra bem o que disse Franquilene. Foram grafitados 300 metros do muro, bem na parte da entrada. A pintura foi paga com verba pública. Logo que os alunos apontam na esquina, avistam rostos familiares, como o do poeta brasiliense Simão de Miranda, também professor da rede pública, e até do escritor e ilustrador Ziraldo.
Dentro dos 18 mil metros quadrados da escola, o que se vê dá gosto. Os detalhes da arquitetura fazem lembrar uma casa luxuosa. Os banheiros ganharam acabamento de boa qualidade e o piso sanitário é de uma cerâmica vistosa.
A quadra poliesportiva parece nunca ter sido usada, de tão nova que se encontra. As salas de aula têm pisos novos, quadros brancos e cadeiras bem-conservadas. Os professores ganharam duas salas, uma em cada bloco, para não precisarem caminhar muito entre uma aula e outra. Tudo isso foi feito com R$ 110 mil, verba de emendas alocadas pelos deputados distritais Jorge Viana e Leandro Gras e pagas com recursos do GDF.
A criançada teve ainda o parquinho coberto de grama e toda a quadra pintada. Os brinquedos quebrados foram substituídos por novos. “A área da quadra dava alergia nas crianças”, lembra o diretor, Selassié das Virgens.
Na Escola Classe 111, foram usados R$ 70 mil para reformar os 120 m² do parquinho e colocar um telhado novo, pois o antigo sofria com infiltrações da água da chuva. Por ali também foram reformados o bebedouro e a cantina. “Estamos deixando o colégio melhor do que estava”, compara a diretora, Larissa Lima.
O pátio da Escola Classe 512 é o lugar mais utilizado nas atividades coletivas. Por isso, ganhou atenção especial na reforma feita com R$ 68 mil e executada pela diretora Altimária Santos. O piso, a pintura e o forro foram trocados, e agora o salão parece novinho. O colégio também reformou os banheiros femininos e masculinos. Com a pintura, os corredores exibem alas mais agradáveis.
Samambaia é um bom exemplo do que disse o educador e filósofo brasileiro Paulo Freire: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Foi o que fizeram Franquilene, Selassié, Larissa e Altimária. Transformaram o pequeno mundo no qual os alunos passam boa parte do tempo.
Artes Agência Brasília