Rossana Gasparini, Ascom/SEEDF
No total, 190 unidades escolares devem aderir ao programa
A Secretaria de Educação do Distrito Federal lança, nesta segunda-feira (10), às 15h, no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Paranoá, o programa Escolas que Queremos, uma das cinco bandeiras do EducaDF, macropolítica da Rede Distrital de Educação. A cerimônia será durante a Caravana da Educação que, nesta segunda-feira (10), percorre escolas da Coordenação Regional de Ensino do Paranoá.
Além de assinar a portaria que institui o Escolas que Queremos, o secretário de Educação, Rafael Parente, irá entregar ao CEM 01 o certificado de compromisso quando à participação da unidade no programa. A previsão orçamentária para a realização das ações é de cerca de R$ 40 milhões, até 2022. Os recursos estão sendo articulados junto à Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão.
Destinado a 190 escolas da rede pública de ensino do DF, o Escolas que Queremos pretende alcançar uma educação de excelência nessas unidades, melhorando os índices de aprendizagem, reduzindo as taxas de abandono e reprovação escolar, e valorizando os profissionais da educação.
Serão seis eixos de apoio às unidades escolares: pedagógico; gestão de pessoas; tecnologias; gestão escolar; infraestrutura e apoio aos estudantes; cultura, esporte e segurança. Cada um desses eixos se desdobra em um total de 24 ações específicas que serão desenvolvidas e acompanhadas pelas subsecretarias da Secretaria de Educação. Haverá monitoramento e avaliação dos indicadores em todas as escolas que aderirem ao programa. A adesão é voluntária. Na página do Programa Escolas que Queremos, há todos os detalhes de cada um dos eixos.
As escolas elegíveis foram definidas a partir de indicadores de aprendizagem escolar e das taxas de aprovação, reprovação e abandono. Após essa seleção inicial, as coordenações regionais de ensino (CREs), por serem mais próximas dos gestores e das comunidades escolares, além de conhecerem as necessidades e potencialidades de cada unidade, indicaram outras escolas para o programa.
As escolas que optaram por não participar do programa deverão elaborar e apresentar um plano de ação à Secretaria de Educação, com ações para atingir as metas do Ideb nos próximos quatro anos. As vagas abertas pela não adesão das escolas foram imediatamente oferecidas a outras unidades, seguindo os critérios de elegibilidade.
Antes mesmo do lançamento, algumas ações do Escolas que Queremos já estão em andamento. Dos novos servidores nomeados e empossados em 2019, 163 orientadores pedagogos educacionais e 196 técnicos em gestão educacional foram lotados nas escolas do programa.
Além disso, das 190 escolas elegíveis, 156 já estão sendo atendidas pelos cursos de formação da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE), contemplando quase cinco mil professores de todas as etapas de ensino e turnos. No primeiro semestre de 2019, o programa já levou internet de alta velocidade, a GDFNet, para todas as escolas elegíveis das coordenações regionais de ensino do Guará e de Ceilândia.
A expectativa é de que todas as unidades escolares que aderirem ao Escolas que Queremos aumentem as notas no Ideb, além de elevarem a participação nas avaliações bimestrais padronizadas, na prova diagnóstica e no simulado, realizados pela SEEDF. Pretende-se ainda reduzir as taxas de reprovação e de abandono escolar e promover a prestação de contas nas escolas participantes.
Cada uma das unidades que aderir terá benefícios como incremento no PDAF, principalmente para aquelas que atingirem as metas estipuladas; avaliação bimestral e material pedagógico específico; acompanhamento prioritário das reformas em andamento; cobertura de internet; prioridade na nomeação e realocação de profissionais para as escolas, entre outras. Todas os benefícios podem ser conferidos na página do Escolas que Queremos.