De Guilherme Marinho, Ascom/SEEDF
No CEF 25, onde um professor foi agredido, o secretário falou sobre o combate à violência
Nesta sexta-feira (1), a Secretaria Itinerante, projeto liderado pelo secretário de Educação, Rafael Parente, visitou o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 25, em Ceilândia, onde um professor foi agredido por um aluno após chamar a atenção do estudante durante a aula. A implementação da cultura de paz na escola esteve entre as demandas mais urgentes apresentadas pelos docentes. A Caravana da Educação, que todas as semanas visita escolas da rede pública, visitou seis escolas da Ceilândia.
Rafael Parente anunciou a criação de um grupo de trabalho que vai estudar e apresentar medidas de combate a violência. “A tarefa do GT é iniciar um estudo que dê origem a medidas concretas, claras e firmes para que lidemos com o problema, que, embora não seja novo, vem sendo tratado de maneiras diferentes a cada episódio”, afirmou o secretário.
Ele esclareceu que a ideia é estabelecer procedimentos que orientem as escolas quando as agressões acontecerem. As orientações também terão por objetivo a proteção ao agredido, além de indicar um caminho para o agressor se redimir, por meio de medidas socioeducativas que o ajudem a fazer melhores escolhas.
“Vamos fazer uma reflexão, uma discussão séria e aprofundada com as escolas e a sociedade para entender como vamos agir. Isso está dentro de um contexto social. E como vamos lidar com esse tipo de situação precisa ser pensado, ter estratégia”, completou o secretário.
O CEF 25 de Ceilândia atende cerca de 2.500 estudantes. Por estar localizada em uma área de vulnerabilidade social, há relatos de tráfico de drogas, roubos e outros tipos de violência nas proximidades da unidade. Segundo os professores, esses casos dificultam o processo de aprendizagem e se tornam barreiras para que os profissionais desenvolvam as atividades com sucesso.
O apoio do Batalhão Escolar da Polícia Militar também será fundamental para atingir o objetivo de acabar com ocorrências de violência dentro do colégio. Além das forças de segurança, a participação da comunidade escolar também será cobrada. “Vamos fazer o máximo para que a família seja inserida no processo educacional dos estudantes. Porque somente o trabalho da escola, sem o apoio e acompanhamento da família, não é o suficiente”, disse Rafael Parente.
A van da Educação marcou presença ainda na Escola Classe (EC) 45, na EC 68, na EC 8, no Centro de Ensino Médio 9 e na EC 66. Depois dos encontros, o corpo diretor da SEEDF, o secretário de Educação e a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia, se reúniram para avaliar as demandas apresentadas e buscar as melhores soluções para cada caso.
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