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22/07/24 às 11h49 - Atualizado em 22/07/24 às 11h54

Educação profissional é chave para quem busca uma vaga no mercado de trabalho

Cursos técnicos e de qualificação profissional contam com 14,4 mil estudantes atendidos no Distrito Federal

Por Fernando Jordão, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger

 

Renata Brandão, 27 anos, tinha o sonho de abrir o próprio negócio. Foi quando soube, há um ano, que a Escola Técnica de Santa Maria estava oferecendo um curso de marketing. Antes mesmo da formatura, a pizzaria dela já estava em funcionamento. “Aprendi demais. Eles aprofundam mesmo no curso, você não vai aprender só por fora. Eles colocam você para fazer a teoria e a prática, tudo junto”, relata. “Entrei aqui dona do lar e saí empresária.

 

Renata Brandão contou com os conhecimentos da Escola Técnica de Santa Maria para abrir sua pizzaria, enquanto Iraídes Lopes se capacita para melhorar as vendas do artesanato pela internet | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

 

A história de Renata é apenas uma entre inúmeros casos de sucesso da educação profissional e tecnológica no Distrito Federal. Atualmente, 18 escolas oferecem cursos de educação profissional, com 14,4 mil estudantes atendidos. As duas unidades mais novas dedicadas ao segmento são a de Santa Maria, entregue em 2023, e a Escola Técnica de Brazlândia, inaugurada em 2021. Na construção de ambas, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 30,6 milhões. Até o fim do ano, está prevista a entrega de mais um Centro Profissional Técnico, no Paranoá.

 

 

A educação profissional é fundamental por vários motivos. Um deles é que ela prepara o estudante com as habilidades que ele precisa para enfrentar o mundo do trabalho. Outro é o desenvolvimento econômico. Ela forma um profissional qualificado, o que fortalece a economia. Tem também a adaptação técnica: ela mantém os alunos sempre atualizados com as tecnologias que são utilizadas. E a inclusão social, pois oferece oportunidade de qualificação a pessoas de diferentes contextos socioeconômicos, promovendo a igualdade”, aponta o diretor-substituto de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Educação do DF, James Duílio.

 

Todos os cursos ofertados são gratuitos. Eles podem ser de três tipos, com cargas horárias que variam de 160 horas a 1.200 horas: técnico de nível médio, especialização técnica e qualificação profissional. Para se inscrever, é necessário estar atento aos prazos, divulgados nas unidades e no site da Secretaria de Educação do DF. A idade mínima para participar é de 14 anos, mas não há limite máximo.

 

Otávio Rocha, 61 anos, já fez o curso técnico de marketing e vai estudar programação de dispositivos móveis. “É uma oportunidade aqui na cidade de se qualificar”

Iraídes Lopes, por exemplo, tem 70 anos. Ela acaba de concluir o curso de marketing e já está inscrita em mais um, de informática. Combinados, os dois vão ajudá-la a vender suas peças de artesanato na internet.

 

Eu resolvi fazer um curso diferenciado para aumentar o meu currículo, que já é rico, graças a Deus. Mas eu pretendo estudar sempre, porque, com a idade que eu tenho, todo mundo diz: ‘Ah, já está velha, está acabada’. Eu não acho, não. Eu acho que velhice existe na cabeça de quem é jovem, que tem a velhice na cabeça. Agora eu não tenho, serei eternamente jovem. E aprendiz, porque estou sempre aprendendo. Estou sempre buscando cada vez mais e melhor. A minha vida é um eterno aprendizado”, afirma.

 

As aulas para o segundo semestre de 2024 começam no próximo dia 29. Otávio Rocha, 61, estará entre os alunos. Ele também fez o curso técnico de marketing e, agora, volta para cursar programação de dispositivos móveis. “Um novo curso para se profissionalizar, ingressar no mercado de trabalho. É um nível alto da Escola Técnica de Santa Maria. É uma oportunidade aqui na cidade de se qualificar, estar atualizado para o mercado de trabalho.”

 

“A oportunidade que eles estão tendo e que outros terão, para nós, é uma realização”, afirma a vice-diretora da Escola Técnica de Santa Maria, Deise Pereira

A rápida inserção desses estudantes no mercado de trabalho, aliás, é um dos resultados que impressiona a vice-diretora da Escola Técnica de Santa Maria, Deise Pereira, que destaca que a unidade é “um sonho de 20 anos”. “É uma comunidade que era muito carente em relação a isso. Então, desde o primeiro momento, quando a gente observou alguns alunos, como eles se destacam, têm um olhar diferenciado… Isso nos deixou muito felizes. A oportunidade que eles estão tendo e que outros terão, para nós, é uma realização”, celebra.

 

21/07/2024 - Educação profissional é chave para quem busca uma vaga no mercado de trabalho

 

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