Até a primeira quinzena de abril de 2024, mais de 1,5 mil vacinas foram aplicadas
Por Agência Brasília* | Edição: Débora Cronemberger
Em 2023, mais de 130 mil doses de vacinas foram aplicadas em ambiente escolar, sendo 65 mil contra a gripe, 41 mil contra covid-19 e 24 mil referentes ao calendário de rotina. Os dados são da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Neste ano, até a primeira quinzena de abril, o número já alcançou mais de 1,5 mil doses entre crianças e adolescentes menores de 15 anos.
O planejamento é intensificar as ações de vacinação no próximo mês, por meio da articulação com outras regiões de Saúde do DF. A imunização é uma das estratégias promovidas pelo Programa Saúde na Escola (PSE), que ainda promove atividades de saúde mental, odontológica, ocular, sexual e reprodutiva, cultura de paz, combate à violência e prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas.
Até que os estudantes sejam vacinados, há três etapas a serem seguidas. Na primeira, a equipe da escola ou da creche comunica a ação aos pais e solicita que os mesmos enviem os cartões de vacinação das crianças nas mochilas. A segunda envolve profissionais de saúde, que, junto aos da escola, analisam as cadernetas, informado aos responsáveis a necessidade e a importância da atualização do esquema vacinal.
Por fim, são disponibilizadas as datas para a ida da equipe de saúde à escola. No dia da imunização, é necessária a autorização dos pais para que o estudante receba a dose. Caso os responsáveis prefiram, são repassados os horários de funcionamento das salas de vacina para que eles mesmos acompanhem a criança.
O PSE é resultado de uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação (SEEDF). Criado em 2007, o programa busca contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica, por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.
“A iniciativa é uma busca ativa pelas crianças que precisam de atualização da caderneta. O programa contribui para o aumento da cobertura vacinal, diminuindo a possibilidade de retorno de algumas doenças imunopreveníveis e promove a proteção coletiva com a diminuição dos vírus circulantes”, explica o diretor de Estratégia Saúde da Família da SES-DF, Sandro Batista.
De acordo com a gerente de Saúde do Estudante da SEEDF e coordenadora distrital do setor de Educação do PSE, Larisse Cavalcante, o programa estimula ainda a articulação entre a comunidade escolar e a área de Saúde. “O documento prevê que as ações de educação e de saúde, promoção e prevenção devem ser fortalecidas a partir do vínculo entre cada Unidade Básica de Saúde [UBS] referente e a escola”, ressalta.
*Com informações da SES-DF